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Umbanda não Sacrifica Animais - Alerta

Publicado em 25/06/2017


Umbanda não Sacrifica Animais - Alerta


Diante da diversidade do culto umbandista e da falta de uma codificação, muita confusão gira em torno de alguns conceitos da religião, um deles é com relação a imolação de animais em rituais. Consideramos o texto abaixo bastante elucidativo 

Alerta para os ditos Umbandistas – Sacrifícios de animais na Umbanda.

Meus irmãos e irmãs; esta postagem NÃO É para os praticantes de Candomblé, e Cultos Afros Brasileiros! Esta postagem está intimamente e diretamente ligada aos ditos praticantes de Umbanda.

A Umbanda NÃO SACRIFICA ANIMAIS!

Vamos nos debruçar nos Baluartes da Umbanda para PROVAR nossa afirmação. Apresentaremos três provas incontestes de três MESTRES diferentes, em diferentes épocas:

Zélio Fernandino de Moraes/ W.W. Matta e Silva / Roger Feraudy.


ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES:

1° Muitas conjecturas têm sido feitas em relação às praticas trazidas por Orixá Malê. Em 2007, Claudio Zeus entrevistou Dona Lygia Cunha e uma das perguntas foi sobre o tema:

Pergunta: Há pouco tempo uma revista de Umbanda publicou uma reportagem onde Dona Zilméia teria dito que matavam um porco para Ogum uma vez por ano e que isso era feito desde os tempos de Zélio Fernandino de Moraes. Por tudo que já conhecia da Umbanda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, sempre soube que sacrifícios de animais eram proibidos pelo Caboclo. Como se explica então esta Imolação de um porco para Ogum, se nem seria este o animal adequado, de acordo com os rituais afros?

Esse comentário deu origem a diversos debates em que os africanistas afirmavam que o Caboclo das Sete Encruzilhadas também fazia sacrifícios.

Resposta: O ritual para elaboração da comida para Ogum foi trazido por Orixá Malê (uma das entidades que atuavam junto ao Caboclo das Sete Encruzilhadas, também de meu avô). Que seria obrigatoriamente um sarapatel, feito com miúdos de porco castrado, por isso usava-se o animal com esta característica. Ele era morto por uma pessoa de fora do Terreiro, fora da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, habilitado e contratado para tal. A carne era usada como alimento para qualquer refeição. Isto seria sacrifício? Hoje não mais existe esta contratação e a comida é feita, como para todos os Orixás, compra-se os ingredientes nos mercados. E quanto a sua dúvida, não ser o porco adequado nos rituais afro, nada sei; nós estamos falando de Umbanda do Caboclo. Não Fazemos Sacrifícios; qualquer dúvida é só visitar-nos.

Pesquisa: Trecho retirado do livro HISTÓRIA DA UMBANDA NO BRASIL VOL 01 - AUTOR DIAMANTINO FERNANDES TRINDADE. PÁGINA 202.

Nota do autor da postagem: Nos Cultos Afros Brasileiros e Candomblés, o animal de Ogum é o Cachorro.

W.W.MATTA E SILVA:

2° Quanto ao sacrifício de animais, entendemos que o Candomblé tem seus fundamentos milenares a respeito. Na tradição africana, o sangue ou eje corresponde ao elemento vital que veicula o axé, poder de realização.

Nas iniciações do Candomblé são realizados ebós com os animais específicos de cada orixá. A doutrina dessa ilustre religião ensina que o elemento vital derramado sobre a cabeça ou ori alimenta a essência espiritual do iniciando e propicia o encontro do mesmo com seu Orixá.

Matta e Silva se contrapõe ao sacrifício de animais e dá as suas razões. Certamente não é contra a morte em si de animais comestíveis, já que não propõe uma doutrina vegetariana em primeira instância.

A reserva do mestre decorre do fato de que essa mesma energia vital liberada no sacrifício e carreada pelo sangue atrai elementares inferiores (súcubos e íncubos) e outros espíritos negativos viciados nas chamadas energias livres. Essa vinculação com espíritos de baixo nível pode ser muito prejudicial, especialmente quando as operações mágicas buscam lucro de ordem material.

Além disso, a aplicação do sangue vermelho, considerado quente sobre o chakra coronal do iniciando pode provocar uma ascensão abrupta da energia kundalini e causar desarmonias no campo mental e astral.

Na doutrina da Umbanda Esotérica, entendemos que os orixás e os espíritos ancestrais não aceitam oferendas de sangue. Então os ebós não servem para eles e são desnecessários nas iniciações superiores.

Pesquisa: Trecho retirado da REDE SOCIAL FACEBOOK TENDA DE UMBANDA OXALÁ YEMANJÁ (INTERNET PUBLICAÇÃO NA LINHA DO TEMPO).

ROGER FERAUDY:

3° A Umbanda crê em um Ser Supremo, o Deus único, criador de todas as religiões monoteístas. Os orixás são emanações da Divindade, como de todos os seres criados. 2— O propósito maior dos seres criados é a evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se efetiva pelas vidas sucessivas: a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento. 3— Existe uma Lei de Justiça universal, que determina a cada um, colher o fruto de suas ações, conhecida como Lei do Carma. 4— A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e devemos fazer a cada um aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós. 5— A Umbanda possui identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles. 6— A Umbanda está a serviço da Lei Divina e só visa ao bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém ou se utilize de magia negativa, não é umbanda. 7— A Umbanda não realiza em qualquer hipótese o sacrifício ritualístico de animais nem utiliza quaisquer elementos destes ritos em oferendas, ou trabalhos. 8— A Umbanda não preconiza a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas e sua reverência às forças da natureza implica preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra. 9— Todo serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimentos, consultas ou trabalhos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.

Pesquisa: Texto extraído do Livro: UMBANDA ESSA DESCONHECIDA de ROGER FERAUDY. EDITORA DO CONHECIMENTO, 4ª EDIÇÃO, 2004.

A partir destas três provas incontestes dos três Grandes Baluartes da Umbanda, queremos expressar nossa opinião:

Para vocês que dizem praticar Umbanda ou Cultuar Umbanda ou Fazer Umbanda ou Serem da Umbanda. E ainda continuam realizando Sacrifícios de animais, que por ordem ou pedido de seu Pai de Santo, ou algum Quiumba disfarçado de Caboclo, Preto Velho etc. PARE AGORA! NÃO REALIZE MAIS ESSES PRECEITOS!

Essas práticas NÃO SÃO e NUNCA FORAM de Umbanda! Vamos deixa-las nas mãos da Doutrina de que lhe é de Direito; e dê a Cezar o que é de Cezar...

Poderíamos classificar vários aspectos para que não realizem mais Sacrifícios de Animais, o quanto se torna prejudicial o sangue na Cabeça, ou em oferendas grosseiras, mas acreditamos que com as três provas iniciais não necessitam de mais esclarecimentos. Pai Thomáz nunca pediu sacrifício de animais, assim como o Caboclo 7 Pena Azul e o Exu Tirirí, nunca pediram essas coisas.

Não confundam as coisas! Vamos lá:

Necessitamos da carne (vermelha e branca), como proteína para nosso organismo, assim como os vegetais (legumes, frutas e verduras), são importantes alimentos para nosso corpo. Um perfeito equilíbrio da Natureza Divina. Nesse sentido matamos o animal e o vegetal (matadouros, mercados, hortas, quitandas, bancas da feira). Para satisfazer a matéria no mundo da Forma. Diferente de um Ritual, onde há empoçamentos de sangue na cabeça, ingestão de sangue e vísceras, sacrificar o animal de couro ou pena, para colocar sua carcaça em oferendas grosseiras em encruzilhadas e esquinas.

Não sejamos hipócritas!

Sabemos também que existe uma corrente Vegetariana que sobrevive apenas de frutas, legumes e verduras. Não necessitando assim da carne do animal para se alimentar e sobreviver.

Assim como sabemos de pessoas que não vivem sem seu Bife com Batatas Fritas, não se importando com a origem do animal ou como matarão o que estão comendo.

Enfim, nesse sentido é uma questão de escolha, de qualidade de vida! Não implica em Ritual de Sacrifício de Animais para os fins citados acima.

ESTA POSTAGEM É PARA OS UMBANDISTAS! E NÃO PARA OS PRATICANTES DE CANDOMBLÉ OU RITOS AFROS BRASILEIROS.

TEXTO: Alexandre B. de Oliveira
Presidente Dirigente T.U.C.7.P.A.




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