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O Desrespeito do Médium

Publicado em 05/07/2018

O Desrespeito do Médium

“- Ah! Como é bom frequentar um terreiro!

- Nossa! Quanto conhecimento os Dirigentes do Centro têm, que maravilha e que grande oportunidade de estudo e evolução espiritual.
- Nunca mais sairei deste lugar … aqui é minha Casa … me encontrei! ”

E na primeira advertência…

“- Está vendo, estou sendo perseguido, me passa seu telefone para conversarmos melhor…”

E assim se dá o início de uma grande fofoca, mostrando o lado ignorante do Ser, que acarretará em “ataques”, desequilíbrios e com certeza o afastamento desses médiuns da Casa. É a MALDADE mascarada de amor, de boa intenção, de incompreensão e de vitimismo. Logo em seguida vem o julgamento, a vaidade, a prepotência, a falta de lealdade e de coragem de tratar de seus questionamentos com aqueles que lhe ergueram, ajudaram e ampararam. Momento em que esquecem de tudo e de todos, do carinho, da atenção, do cuidado, do tratamento, dos ensinamentos, das anulações negativas que envolviam as suas vidas, das portas que lhes foram abertas e até mesmo aquilo que recebeu da Espiritualidade através de um trabalho sério executado por seus Dirigentes, pelos Orixás e Guias Espirituais que sustentam aquela Casa.

Naturalmente a energia torna-se intensamente negativa, o elo da corrente começa a se quebrar e apesar dos Dirigentes sempre serem os últimos a saber, afinal não têm bolas de cristal, a Lei Divina existe e é onipresente. Os Caboclos, Pretos Velhos e Exus, como grandes Espíritos de Luz que são, começam a avisar e a intuir os Dirigentes da Casa e chegam até a afastar as Entidades de Luz dos tais médiuns começando a permitir que os ‘quiumbas’ tomem conta dele, é a “Lei da Afinidade”. E aí começa aflorar o lado obscuro de tais médiuns e percebemos o que é a ignorância do saber. A vaidade começa a se sobrepor e nesse momento o médium julga-se o “mais sabido” do Terreiro, acreditando que tem um “Grau” acima, como se tudo isso fosse um grande picadeiro de artistas e palhaços que precisam de aplausos para poder praticar uma boa ação, incapaz de realizar qualquer outro tipo de tarefa dentro da grandeza que é o trabalho espiritual e de caridade.

“– Eu, Cambonar?!? Não! Então peço licença … “ Isso é o que os Dirigentes ouvem por tentar preservar o tal médium que está em total desequilíbrio, por saberem da responsabilidade que é ter uma Casa cheia de consulentes que vêm em busca de ajuda e por conhecerem um pouco sobre o plano astral inferior. Chegamos à conclusão de que tudo que lhe foi ensinado só serviu para bajulações e subordinações no momento de interesses próprios. Que adianta ter pilhas de livros e anos de estudos para aprender a contar mentiras, ser egoísta, vaidoso e prepotente? Ser assíduo nos trabalhos espirituais não serve para nada se o médium não for leal e verdadeiro consigo mesmo, com os irmãos, com os Dirigentes e principalmente com a Espiritualidade Divina. Espiritualidade essa que ensina o que realmente se tem que aprender, é ela que nos momentos de consultas alheias mostra como se deve ser e agir e nem assim aprendem.

Quanta ingratidão! Que despreza e apedreja hoje quem os beneficiou ontem. Quanta ignorância do saber. Quantos índios julgando-se caciques. Quanta falta de humildade, de verdade, de lealdade e de capacidade de respeitar aquilo que nos é Divino, a ESPIRITUALIDADE. Será que esses médiuns não sabem que são os Orixás os verdadeiros donos do Terreiro? Será que não sabem que os Dirigentes são preparados por anos para agirem somente como instrumento dos Orixás, e que por isso são intuídos 24 horas por dia de como devem proceder? Será que não sabem que podem mentir e enganar o quanto quiser os Dirigentes, mas nunca a Espiritualidade? Será que não sabem que a Espiritualidade é sábia e nada passa despercebido por Ela?

Fica aqui minha indignação!

Mônica Caraccio


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