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Guiné (Tipi)

Publicado em 19/11/2013

Guiné


Nome popular: GUINÉ Nome científico: Petiveria alliacea L. 
Família: Phytolaccaceae
Sinonímia popular: Mucuracaá, erva-de-guiné, erva-de-alho, erva-pipi, erva-tipi, amansa-senhor, caá
Sinonímia científica: P. hexaglochin, Fischer & Meyer; P. tetandra
Parte usada: Folhas e raíz.
Propriedades terapêuticas: Anti-inflamatória, analgésica.
Indicações terapêuticas: Reumatismo, hipotermia, lavagem vaginal, banho de cheiro aromático.
Origem: África e América Tropical.
Características: Planta herbácea de ciclo perene.

É uma planta lenhosa, com caule ereto, medindo até 2m de altura, considerada pelo povo como um escudo mágico contra malefícios. Apresenta longos ramos delgados ascendentes. As folhas são elípticas, oblongas, curto-pecioladas e acuminadas no ápice, com até 12cm de comprimento e 5cm de largura. As flores são pequenas e sésseis.

O fruto é uma pequena cápsula. É encontrada em várias partes do Brasil, especialmente nos estados do Nordeste e da Amazônia, sendo muito comum na Ilha de Marajó (PA). É uma planta aromática, que exala um odor muito forte e nauseante.

É usada para fins terapêuticos devido sua grande capacidade anti-inflamatória, porem não deve ser usada de forma oral pois é altamente tóxica, e considerada abortiva.

Uso caseiro
Utilizada no combate a fungos, bactérias e vírus. Também é considerada anti-inflamatória e analgésica.

Para que serve
Dores de cabeça, dores na vista, reumatismo, dor de dente, dores de garganta, falta de memória e reumatismo.

Não há indicações quanto ao uso alimentar.

Como usar
A decocção de folhas e raiz, bem como a tintura, são empregadas no combate ao reumatismo, na forma de fricção.

A decocção de folhas e raízes, bebida em pequeníssimas doses, combate a hipotermia. O cozimento das folhas, é usado na lavagem vaginal, como anti-infeccioso. A combustão das folhas dessecadas produz uma fumaça de cheiro acre, que serve para afugentar mosquitos.

As folhas também entram na composição dos “banhos de cheiro” aromáticos usados pelo povo da Amazônia na época das festas juninas. As raízes devem secar ao sol. As folhas, em lugar bem arejado, mas à sombra. Raízes e folhas devem ser guardadas em sacos de papel.

Para fins terapêuticos é utilizada toda a planta, inclusive sua raiz. Em hipótese alguma é recomendado o uso interno desta planta, devido ao seu alto grau de toxidade.

Dor de dente: Adicionar as folhas da planta em água fervente, e realizar o gargarejo com o chá 3 ou 4 vezes ao dia.

Inflamações: O chá deve ser aplicado sobre as áreas lesionadas, em forma de lavagens e compressas.

Super dosagem

O uso interno e indiscriminado dessa planta pode levar a morte.

Efeitos Colaterais
Insônia, alucinações, apatia, alterações no sistema nervoso.

Advertência
Esta planta é considerada tóxica. O pó obtido da raiz pode provocar insônia, grande excitação e alucinações. O uso continuado determina acentuada apatia, indiferença e até imbecilidade, convulsões, podendo provocar até a morte.

Deve ser usada com máxima cautela e sempre com orientação médica.

Cultivo

Planta superrústica, é bem resistente e não requer muitos cuidados. Basta mantê-la sempre úmida. Na casa, pode ser utilizada para uma limpeza energética. Popularmente, a guiné também é bastante conhecida por combater o mau-olhado. Por isso, procure deixá-la próxima às portas de entrada, para filtrar as energias negativas.



USO RITUALÍSTICO

Guiné (Tipi) é uma erva que vibra na irradiação dos Orixás Ogum, Oxossi e Omulu. Utilizada por Caboclos, Pretos Velhos e Exus. Em forma de banho e defumador é usada para descarregar energias densas.

Ednay Melo


Fontes de Pesquisa:
http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp?f_cod=80
http://www.tuasaude.com/guine/
http://delas.ig.com.br/casa/jardinagem




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