agosto 2017 - Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

31/08/2017

Os Maledicentes

Os Maledicentes

Algumas pessoas, quando ouvem falar em Espiritismo/Espiritualismo, logo pensam em adivinhação, magia, mistério. Pensam, erroneamente, que obterão favores dos espíritos, que serão atendidos em seus caprichos, que tudo resolverão, ou alcançarão, se forem em busca de auxílio espiritual nos centros.

Frustrados, por não alcançarem seus intentos, denigrem a imagem da religião, lançando ao descrédito o centro e as entidades que o atenderam. Sobre o assunto, ouçamos o que nos diz Pai Inácio, trabalhador de Aruanda.


“Salve filhos!

A nós, espíritos trabalhadores do bem, não importa o que dizem os filhos de Deus que são caprichosos. Compreendemos sua infância, seus limites e interesses. Mesmo sem que eles saibam, os atendemos no que seja permitido pelo Mais Alto, pois, uma vez “pisado” o nosso chão, sempre procuramos fazer o melhor pelos filhos que buscam um caminho através da espiritualidade sem nos importarmos com o que o filho venha a pensar ou falar sobre a fé que nos move e aos nossos medianeiros.

Acontece muitas vezes, nessas horas, o encaminhamento desse filho a outras casas, doutrinas e religiões pelo simples fato de que cada filho de Deus entende e sente a fé de maneira muito particular.

Muitos filhos foram encaminhados a outras religiões por nós, militantes do Astral de Umbanda, sem nem mesmo suspeitarem disso e, se assim procedemos, em alguns casos, é porque se faz necessário.

Nem todos têm afinidade com a Umbanda, assim como nem todos se afinam com os Protestantes e por ai vai.

Cada alma encarnada na Terra está dentro de faixa evolutiva específica, sendo assim, deve ser conduzida a buscar auxílio espiritual onde seu coração possa sentir e absorver com maior facilidade a mensagem do Pai.

A nós só importa fazer o bem, progredir auxiliando outros a progredirem sem jamais nos determos por questões de menor relevância.

Por isso filhos, não se importem com os que desperdiçam seu tempo em denegrir religiões. Compreendam que esse filho talvez precise apenas de compaixão e ore para que ele busque e encontre seu lugar ao Sol que é de todos".

Com amor,

Pai Inácio / Anna




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25/08/2017

Médium e Guia

Médium e Guia

Uma das grandes qualidades da Umbanda é proporcionar o contato direto entre a consulência e os Guias. O responsável por esse contato é o médium. [do latim médium = meio, intermediário]

A mediunidade é uma sensibilidade presente em todas as pessoas, em maior ou menor grau, que facilita na captação de informações de outras dimensões. De alguma maneira, no dia-a-dia, todos nós usamos essa capacidade, alguns a chamam de inspiração, outros de instinto ou intuição.

O médium é uma pessoa consciente dessa capacidade e está preparada física, emocional e espiritualmente para usar todo o seu potencial pessoal na senda espírita por isso é de total importância nos trabalhos de Umbanda. Do seu equilíbrio e dedicação depende o sucesso da seara.

Médium estudioso, disciplinado e equilibrado é fator importante para o êxito do trabalho espiritual, que transcorre em harmonia refletindo a força dos guias na parceria entre o material e o espiritual. Quanto mais afinado o médium, melhor a comunicação entre os dois mundos. Em sua disciplina está incluída alimentação equilibrada, exercícios físicos, mentais, e muito importante: o controle emocional. Médium desequilibrado não rende em dia de trabalho.

Antigamente, o desenvolvimento mediúnico era feito de maneira empírica ou por tradição oral, processo lento, por vezes muito místico e misterioso, pois não havia fontes de pesquisa. Hoje a situação mudou, existe grande quantidade de literatura de qualidade.

Não se pode admitir médiuns despreparados para o trabalho espiritual, que devem ter conhecimento de todas as áreas envolvidas no trabalho. Precisam ter noções sobre escrita e elementos mágicos, bioenergias, anatomia e ervas que é um capítulo à parte, pois muitas delas são venenosas e todo cuidado é pouco.

Devem ainda ter uma grande dose de desprendimento e bom senso, pois está lidando com "material humano", pessoas que na maioria das vezes estão em desequilíbrio e com muitos problemas.

Umbanda não é oráculo, não é terapia e não é mágica.
Não é exigido ao médium que faça adivinhações para provar o valor do seu desempenho. Deve saber ouvir, que já é, em si, um ato de caridade, mas deve tomar cuidado com o que diz, pois algumas informações captadas são apenas diretrizes para o trabalho a ser realizado em conjunto com o Guia. 

Alguns dados se repassados ao consulente poderiam aumentar o caos em que a vida deste se encontra. De que adianta informar ao consulente de que vai perder um ente querido ou de que é vítima de traição? Essas informações são úteis no direcionamento do trabalho e na escolha das determinações a serem dadas para fortalecimento do campo do consulente, tornando-o capaz de superar os seus aprendizados.

Não existem soluções mágicas, mesmo os médicos psiquiatras, psicólogos e terapeutas profissionais que estudaram durante muitos anos, procuram ajudar as pessoas direcionando-as para o seu autoconhecimento sem nunca darem as soluções prontas.

Lembre-se: não existem problemas, existem experiências.

O sucesso total do trabalho depende de uma trindade sagrada: Guia + Médium + Fé do Consulente que deve fazer sua parte em manter o equilíbrio que foi restaurado em seu campo bioenergético por essa dupla de trabalhadores espirituais. Mantendo-se o equilíbrio, tudo tende a melhorar. A união afinada das Duplas Dinâmicas Espirituais traz para a Umbanda a Luz, a Paz e a Harmonia aos que trabalham nesta Luz!


André Gonçalves Santos




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22/08/2017

Livro: O Anfitrião do Campo Santo

Livro: O Anfitrião do Campo Santo

O Anfitrião do Campo-Santo
Autor: André Cozta

Sinopse 


Esta obra pretende mostrar aos umbandistas, e a todos que se interessarem, que os Exus Guardiões, as Pombagiras e demais entidades da Esquerda em geral são trabalhadores da Luz, que promovem benfeitorias aos consulentes, reequilibram e ordenam os trabalhos espirituais e os templos umbandistas. O Anfitrião do Campo-Santo vem para mostrar que o trabalho realizado por esses amigos e amigas espirituais do ser humano é primoroso e fundamental. Traz, em quatro relatos, ensinamentos que nos levarão a uma profunda reflexão e, em alguns casos, a mudanças de conceitos e paralisação de preconceitos. Atentem para os mínimos detalhes desta obra, como, por exemplo, a visão de uma gira de Umbanda a partir do "lado de lá", trazida a nós por este Mestre da Luz, o Senhor Exu Caveira. (Madras Editora)


***

Já tinha ouvido falar sobre o autor André Cozta e suas entidades. Resolvi conhecer seu trabalho e comecei pelo livro “O Anfitrião do Campo-Santo”, pelo espírito Exu Caveira.

O guardião e amigo Sr. Exu Caveira traz quatro relatos com a perspectiva da espiritualidade, dando a oportunidade da reflexão, mudança de conceitos e derrubando alguns preconceitos, de forma direta e sucinta, não deixando dúvidas para nós, leitores.

Um dos relatos, mostra os acontecimentos em uma gira de Umbanda, mostrando o trabalho magnífico dos guias da esquerda, neutralizando espíritos que querem a desordem e o ataque aos médiuns trabalhadores. Sr. Exu Caveira, um dos trabalhadores mais conhecidos por ter uma grande falange de espíritos percursores desse mistério, mostra de forma clara toda movimentação energética no astral, o bloqueio de ataques do embaixo e as conversas com esses seres das trevas que querem atrasar a evolução de todos.

Um dos pontos mais interessantes do livro, são os comentários após os relatos, pelo próprio Sr. Caveira, onde sentimos como se estivéssemos falando diretamente com ele.

Vemos também, de forma indireta mas não menos importante, o trabalho das Sras. Pombagiras, mostrando a importância e revelando toda beleza e magia das moças.

Um dos relatos que me chamou bastante a atenção, trazido por esse ser de luz, é sobre um caso amoroso irresponsável dentro de um terreiro e suas causas para todos da tenda. Ele busca a conscientização de todos nós, uma vez que temos que entender que dentro do ambiente religioso devemos ver uns aos outros como espíritos em constante evolução, irmãos em fraternidade, deixando de lado as diferenças ou as intenções do instinto, para que não prejudique os trabalhos espirituais.

Abaixo, coloco alguns trechos com grandes ensinamentos para aguçar a curiosidade sobre essa obra.

"Do lado de cá, nós, espíritos trabalhadores de Lei no Ritual de Umbanda, acabamos sendo cooptados por Mistérios que nos identificam como aptos para os trabalhos.

As falanges de Exus, Pombagiras, Pretos-Velhos, Caboclos e todas as outras que se manifestam na Umbanda e Quimbanda, são designadas pelos Sagrados Orixás aos médiuns, quando vão reencarnar, conforme a vontade do Alto.

Então, nesse momento, os carmas do médium e a missão a ele incumbida são colocados na balança, para que os Divinos Senhores do Alto (os Orixás) decidam quais Mistérios o acompanharão durante etapa evolutiva. […]" O Anfitrião do Campo-Santo, pág. 27 e 28


Como em muitos momentos, Sr. Exu Caveira traz informações valiosas para nosso aprendizado.

"Já amanhecia e eu estava sentado à pedra no campo-santo, meditando. Olhei para o sol, que nascia. Senti que precisava banhar-me nos raios da fé. Coloquei-me em posição de lótus, com as mãos sobre os joelhos com as palmas elevadas para o Alto, e fiz a seguinte oração:

“Divino Pai Oxalá, peço que me banhe com seus Raios Divinos, para que eu possa me reabastecer com suas chamas douradas de Fé e Justiça, para prosseguir na minha caminhada de Soldado da Criação de Deus, em prol da Lei Maior e da Justiça Divina. E que eu tenha sempre o seu amparo e direcionamento, meu Senhor da Fé.” O Anfitrião do Campo-Santo, pág. 41


Após uma missão difícil e delicada, ele nos presenteia com essa linda oração, mostrando principalmente que os Exus e Pombagiras são espíritos em constante evolução dotados de fé e amor.

Por João Paulo Francisco





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17/08/2017

O Médium de Umbanda

O Médium de Umbanda

Os médiuns ou cavalos, como queiram, da Umbanda, têm que tomar certos cuidados para seu perfeito desenvolvimento. Devem cuidar de sua cultura, honrar os espíritos acima de tudo, doar-se inteiramente à casa em que trabalham, sem entretanto esquecer de equilibrar sua vida profissional, social e familiar e fugir do fanatismo tão nocivo ao bem estar dos religiosos. Deve respeitar as outras religiões, sem querer impor aos outros as suas convicções.

Não beber, controlar seu emocional e não cobrar nada da religião. Nunca aceitar favores ou pagamentos pelos trabalhos que fizer e jamais usar a energia do sangue em seus trabalhos e, principalmente, nunca sacrificar nenhum animal. Por isso mesmo, antes de se filiar à uma casa, deve saber dos princípios filosóficos dos seus dirigentes. Deve fazer da Umbanda uma religião alegre, gostosa e vibrante. Para isso não deve se imiscuir nos problemas dos irmãos de corrente, sem jamais julgá-los. Deve respeitar a hierarquia da casa, muito embora lhe caiba o direito de também ser respeitado.

Muito médium tem dúvidas sobre as incorporações, confundindo-se nas mensagens, achando que não é o espírito falando, mas sim sua própria cabeça. Espero com esta nota dirimir dúvidas aos médiuns e trazer-lhes a certeza que quando for animismo os dirigentes da casa sabem como corrigi-lo.


Vejam como funciona: existe uma fusão do espírito do médium com o espírito comunicante, criando-se uma terceira energia. Gosto de dar exemplos. O café e o leite, separados, são puros. Misturados criam uma terceira bebida, podendo ser mais preto ou mais branco, conforme a quantidade das bebidas. Mas sempre a união de ambos terá uma terceira qualidade.

É impossível a comunicação pura do espírito. O importante é a presença do espírito, com maior ou menor intensidade.

Quando o médium está preparado para seguir o procedimento normal do aprendizado, ele não deve segurar as incorporações, e jamais esquecer o momento certo da incorporação. Se está se chamando um espírito pelo ponto individual ele não deve dar passagem, exceto se for ponto de linha, o momento for oportuno e permitido pelo desenrolar da gira. O médium deve facilitar a incorporação. Na Umbanda as entidades têm incorporações típicas da linha. O índio é ereto, forte e incorpora com um vibração firme, algumas vezes se ajoelhando e batendo no peito. O preto-velho já é mais macio na incorporação, se curva e faz o tipo de cansado e a criança o tipo infantil. Quando o ponto estiver induzindo o tipo da entidade, o médium já deve estar psicologicamente preparado para receber e se comportar conforme o tipo da entidade. É um erro lutar contra o espírito, ou seja, receber um índio como se fosse um preto-velho. De propósito até agora não falei do Exu e da Pomba-gira, para dar um destaque de grande importância: Exu não é aleijado e Pomba-gira não é prostituta. Ambos são entidades maravilhosas e não precisam fazer o tipo distorcido do folclore da Umbanda.

O médium tem um complexo espiritual chamado aura, que é formado pelo material (o corpo físico), o duplo etéreo (ou cascão), o perispírito e o espírito. A aura é formada por elementos energéticos que se chamam chacras. É por eles que o espírito incorpora, até unir o seu espírito com a aura do cavalo. Por esse motivo é importante haver uma preparação do médium nos dias de gira para que sua aura esteja leve e limpa, através de um banho de erva, bons pensamentos, com o mental sem mágoa ou raiva. Sua atenção no dia dos trabalhos deve estar sempre voltada para reunião com os irmãos da corrente, procurar a alegria, boa leitura, não dizer palavrões, não comer carne e fazer refeições leves. Alguns autores e dirigentes dizem que a mulher com menstruação não deve participar da gira e muito menos incorporar. Como eu não vejo nenhuma lógica e nunca ninguém me explicou de forma convincente essa proibição, refuto o fato não criando nenhuma objeção para as médiuns em nosso terreiro. Sobre isso uma vez disseram-me que pode haver a aproximação de espíritos atrasados atrás da energia do sangue. Não me convenceu a explicação, porque acho que se algum espírito quiser sangue, ele irá aos matadouros e nunca a um terreiro organizado e protegido. Existe pai-de-santo que também proíbe a mulher tocar nos atabaques. Não vejo lógica, ao contrário, um insulto à capacidade feminina.

Quando o médium for receber a entidade, ele deve ficar com sua mente o mais livre possível de pensamentos. Para quem não tem a prática da concentração, um bom método para facilitar a incorporação é ficar pensando no tipo da entidade que vai incorporar e respirar rapidamente e soltar pela boca o ar aspirado.

"Deve ser avisado a todas as pessoas das giras que a Umbanda mantem um exército que obedece as ordens de Oxalá. Igual ao exército da Terra, os soldados da Umbanda tem como compromisso assumido no Amaci: defender os fracos; enaltecer os humildes; coibir a prepotência; tirar da escuridão os aflitos, os desesperados e os obsediados; curar os doentes; alegrar os tristes; acalmar os nervosos; aliviar a dor; encaminhar os desajustados; salvar os viciados e trazer honra para a religião brasileira que é a Umbanda. Quem não quiser fazer isso pode se juntar aos pedintes do amor. Quem se doa, ganha." (Caboclo Junco Verde)
Pai Maneco



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15/08/2017

Mediunidade e Ansiedade

Mediunidade e Ansiedade


A maioria dos médiuns tem sua iniciação mediúnica – momento em que suas faculdades mediúnicas já despertadas passam a ser utilizadas de modo sistemático e mais intenso, dentro dos rituais e trabalhos existentes numa casa umbandista – marcada pela difícil fase da ansiedade e da adaptabilidade que esse começo representa. Ansiedade no médium iniciante pode trazer algumas situações desconcertantes como :

Ficar pensando de modo intenso nas coisas ligadas à espiritualidade; 

Ficar com os pontos cantados ecoando na mente; 

Ficar cantando a qualquer momento e lugar os pontos cantados; 

Conversar somente sobre o assunto espiritualidade a qualquer oportunidade em que hajam mais pessoas que pertençam à mesma religião ou casa;

Ler muitos livros sobre o assunto, querendo esgotar todos os pontos de dúvidas;

Querer conhecer tudo sobre a Umbanda num espaço de tempo curto;

Ter sonhos constantes com rituais, entidades, trabalhos;

Ficar vendo em qualquer situação algum tipo de ligação com a espiritualidade;

Não parar de preocupar-se em manter-se dentro das condutas que sua casa pede;

Querer incorporar logo;

Ficar muito preocupado se está mesmo incorporando uma entidade ou se está apenas imitando uma entidade;

Desejar ardentemente que tenha a inconsciência durante as incorporações;

Querer aprender tudo sobre os rituais que sua casa pratica, chegando ao ponto de perguntar de tudo a todos os demais médiuns mais experimentados;

Querer saber tudo, através de relatos de outros médiuns, o que ele fez quando estava incorporado, o que a entidade falou, deixou de fazer;

Passar a realizar em seu próprio lar, uma verdadeira transformação de hábitos, querendo que todos tomem banhos de defesa, defumem-se, orem, cantem, entre outras coisas;

Querer erigir algum tipo de altar ou espaço sagrado em seu lar, tentando imitar o mais perfeito possível a quantidade de imagens, a disposição dos santos que há em seu templo umbandista;

Querer que suas entidades receitem rapidamente a confecção ou aquisição das guias (colares) e quanto maior o número de guias melhor;

Desejar ardentemente que tenha incorporações “fortes”, isto é, que as entidades já venham de modo com que não gerem dúvida a ninguém;

Que suas entidades já risquem seus pontos e que seja algo bem impressionável;

Que suas entidades deem logo seus nomes e torce para que sejam nomes “fortes” e conhecidos;

Querem decifrar todos os símbolos que suas entidades desenharam em pontos riscados;

Querem saber da história, vida, ponto cantado e tudo o mais sobre suas entidades;

Essas situações e mais outras não citadas são consideradas até normais e encaradas por aqueles outros médiuns mais tarimbados como coisa comum de se acontecer. E de fato é.

O que o dirigente e os médiuns mais experientes devem fazer é aconselhar esses neófitos, direcioná-los em atividades que os tirarão um pouco desta fixação, é ouvi-los e explicar cada uma das dúvidas e dificuldades existentes.Toda essa ansiedade é temporária e assim que o novo médium for tendo mais e mais experiências, ele passa a lidar de modo mais natural, menos ansioso e aflito com essas situações.

O tema deve ser abordado de modo atencioso, respeitoso, prático e esclarecedor para poder dar melhor formação espiritual e criar uma estrutura mediúnica mais eficaz à própria casa, uma vez que estes novos médiuns passam a compor o já formado corpo mediúnico da casa, fazendo número e qualidade na força da corrente da casa umbandista. 

Desperdiçar a chance de esclarecimento quando esses médiuns estão ávidos por conhecimento e abertos para serem direcionados é deixar ao acaso a responsabilidade da formação destes médiuns, podendo levá-los a vícios, “cacoetes” e maus hábitos mediúnicos que nunca mais poderão ser retirados.

Do livro Mediunidade na Umbanda - Richael Izolino Rocha




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08/08/2017

Velas

Velas

TODO UMBANDISTA ACENDE SUA VELINHA!

Elemento fundamental nos rituais umbandistas: as velas. Por que acendemos velas? O que elas representam e como atuam? Acho que muitas pessoas já se fizeram estas perguntas e outras nunca pensaram sobre o assunto.

A vela significa luz, atua no éter de quem recebe suas irradiações ígneas e é um simples, mas poderoso instrumento.

Tal como o incenso, uma vela acesa altera o estado energético de um ambiente ou de uma pessoa. Quando está acesa, durante o dia ou noite, além de enviar nossas intenções como luz que toca outra luz em vário níveis, ela se torna uma energia contínua de nossas orações, ela se torna a vigília de nossos pensamentos, pois sempre que passarmos por ela seu brilho chamará nossa consciência de volta para o propósito de nossa solicitação ou pensamento e a sua luz atuará como um laser para concentrar a energia de nossas intenções. Portanto ela ativa nossa fé nos mantendo em sintonia com o Plano Astral Superior e é fato que uma vela acesa positivamente atrai os bons espíritos para perto. Na realização de uma oferenda as velas acesas ativam e potencializam nossas intenções.

É importante saber também que uma simples vela consiste na união dos quatro elementos. O elemento terra, ou energia telúrica, é representado pela parafina que vem do petróleo, das profundezas do planeta; o elemento ar, com a energia eólica, é representado pela fumaça que a vela exala, ainda que tênue; o elemento fogo, ou energia ígnea, é representado pela chama da vela e, finalmente, o elemento água, e a energia mineral, é representado pela combustão dos materiais da vela onde se desprendem moléculas de hidrogênio que se combinam com o oxigênio e formam a molécula de água no estado gasoso.

Além de todas essas vibrações, energias e elementos temos também a questão da pigmentação da vela onde a cor, com base na cromoterapia, mexe com nossas vibrações mental e energética. Por exemplo: a vela branca, que representa a união de todas as cores, é purificadora, traz a sensação de limpeza, claridade e estimula a criatividade; a vela amarela simboliza a alegria de viver e o alto astral; a vela cor de rosa abre o coração e estimula todas as formas de inspiração e amor, traz conforto e aconchego à alma; a vela vermelha simboliza o dinamismo, a força e a coragem e é uma boa pedida para quem está deprimido ou sem ânimo para nada; a vela azul clara traz paz e tranquilidade, estimula o crescimento pessoal e melhora o auto controle; a vela verde representa a esperança e a abundância, estimula momentos de paz e cura, traz tranquilidade e acaba com as tensões.

Mônica Caraccio





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