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Atrapalhando a sua Mediunidade

Publicado em 02/04/2019

Médium de Umbanda dando passe


Quando adentramos no mundo da Umbanda, aos poucos entendemos como funciona os dons mediúnicos que se manifestam em nossa religião. É conhecido por todos algumas das mais “populares” mediunidades que dentro da Umbanda podemos destacar: Incorporação, Clarividência, Clariaudiência, Intuição, Psicografia, entre outras.

Ao exercer essas mediunidades dentro de um Templo de Umbanda, estamos entrando em contato com Deus, nossos Orixás, e guias espirituais, e por muitas vezes, sentimos e vemos a cura ou a ajuda dada a aquele que vem buscá-la através de nós médiuns, porém alguns se esquecem que somos instrumentos e não donos de um poder mágico.

No decorrer do desenvolvimento dos dons mediúnicos, percebemos que muitos médiuns se envolvem em alguns sentimentos que atrapalham, paralisam e até, momentaneamente, cessa a sua mediunidade, como é o caso da inveja, da vaidade, da soberba, da maledicência, entre outros.

Infelizmente, existem alguns irmãos que estão mais preocupados com a mediunidade alheia do que com a sua, ficam espiando se o guia alheio faz mais milagres que o “seu”, se é mais poderoso que o seu, e de tudo faz para mostrar que seu guia pode mais, que é o maioral. Alguns outros irmãos se sentem os donos da verdade e do poder, a ponto de sentirem-se superiores a outros irmãos de corrente, assim se portando com orgulho, vaidade e dono do julgamento do que é certo ou errado.

Dentro desses casos podemos ver pessoas que, dia a mais ou dia a menos, irão se perder em sua mediunidade. Sabemos que a evolução de nossa mediunidade, e de sua abertura, depende sim de nosso comportamento, de nossa conduta e merecimento, e o quanto mais estivermos equilibrados, vibrando bons pensamentos e boas energias, estaremos sendo bons instrumentos de Deus.

Somos um canal, um meio, e sabendo disso, com o acumulo de brigas, vaidade, inveja, estaremos diminuindo o tamanho deste canal e a “mensagem” a ser transmitida para ajuda começa a ficar precária e dual, a ponto de interferências do próprio médium em questão ou de obsessores.

Não estou dizendo que devemos ser santos, ou pessoas perfeitas, mas sim médiuns de Umbanda, convictos de sua missão, valores e postura dentro de um Templo que é sagrado.

Devemos sim nos observar, nos analisar, mas não de uma maneira cruel, e sim de uma maneira segura e equilibrada e acima de tudo racional.

Aos médiuns que se perderam dentro desses sentimentos, e suas mediunidades começaram a “falhar” e tida como duvidosa ao longo do tempo, este é o momento de reflexão, de meditação e principalmente de recomeço, pois nada está perdido e todos nós estamos buscando a evolução, não importando o tempo que isso possa levar.

A.D.






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