Resistência Mediúnica - Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

02/05/2019

Resistência Mediúnica

Resistência mediúnica


Você resiste à sua mediunidade?

Você é instável emocionalmente - muda de humor com freqüência - sem um motivo que justifique?

Sente dores constantes pelo corpo, que mudam de lugar?

Doenças, cuja causa o médico não encontra?

Sente medos, insatisfação, vontade de chorar, tristeza, vazio sem causa aparente?

Sua vida não flui, está truncada - tem bloqueios afetivo, financeiro - profissional e de relacionamento?

Todos esses problemas podem ser indícios de mediunidade.

Em verdade, a mediunidade faz parte da natureza humana - somos todos médiuns, uns mais desenvolvidos, outros menos.

Por ser uma condição natural do ser humano, a mediunidade deveria ser estudada com seriedade pela ciência oficial (Psicologia e Psiquiatria) por provocar - quando o médium não é bem assistido, orientado - distúrbios psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (cuja causa a medicina não encontra) e de relacionamento interpessoal (conflitos conjugais, familiares, sociais e no trabalho).

Somos canais do mundo espiritual - captamos energias positivas ou negativas dos espíritos de luz ou das trevas, de acordo com os nossos padrões de pensamento, sentimentos e atitudes.

Neste aspecto, os espíritos desencarnados influenciam as nossas vidas muito mais do que podemos imaginar.

Bons ou maus pensamentos, sentimentos e atitudes que cultivamos no nosso dia-a-dia podem vir sob influencia de espíritos desencarnados amigos ou inimigos (obsessores do passado).

Tenho escrito nos meus artigos que 95% de meus pacientes apresentam uma interferência espiritual obsessora como causa de seus problemas emocionais, amorosos, familiares, sociais, de saúde, profissionais e financeiros. Explica, desta forma, o por que suas vidas estarem complicadas, truncadas.

Apesar de a mediunidade fazer parte da natureza do homem e, portanto, não há nada de sobrenatural, esse assunto ainda é tratado por muitos com preconceito, temor ou reserva.

“Num centro espírita já me falaram que por ser médium preciso desenvolver a minha mediunidade, mas não quero”.

É comum ouvir esse comentário. No entanto, não querer desenvolver a mediunidade me faz lembrar um comentário de meu filho - na ocasião tinha oito anos - que me disse que não queira crescer, ficar adulto por não querer assumir responsabilidade.

Ora, crescer é um processo natural do homem, o mesmo ocorrendo com a mediunidade.

Mas, se o médium resiste em trabalhar sua mediunidade, a vida tem seus próprios meios de fazê-lo expandir a sua consciência, muitas vezes de forma mais drástica.

Quanto maior for sua resistência em não aceitar se comunicar com os espíritos, maiores e mais difíceis serão suas provas.

Observe que esses médiuns estão sempre com problemas, seja na área da saúde, familiar, afetiva, profissional - financeira, etc.

Sua vida vai mal e tudo parece estar contra sua felicidade.

No entanto, quando começa a desenvolver (educar) sua mediunidade, praticando-a para ajudar os seus semelhantes, passa a levar uma vida normal e equilibrada...

Mas, por que acontece isso?

Porque há médiuns que precisam dedicar-se em favor do próximo, incorporando entidades espirituais. Escolheram isso antes de reencarnar (embora o véu do esquecimento de seu passado não os deixe se lembrar) e se comprometeram com determinados grupos de entidades espirituais por se sentirem culpados de erros cometidos em uma vida passada e, com isso, minimizar o remorso da consciência.

Porém, se esse médium resiste à sua missão espiritual, sua vida irá se complicar.

Entretanto, é importante esclarecer nesse artigo, que nem todos os médiuns se comprometeram antes de reencarnar à tarefa de incorporar entidades espirituais e ajudar os necessitados, pois há outras formas de auxílio sem precisar incorporar.

Veja o caso de um paciente que passou pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por mim através dos espíritos superiores do Astral) e descobriu que seus relacionamentos amorosos não davam certo (terminava o namoro sempre muito machucado e magoado) por não estar exercendo sua mediunidade de incorporação.

Caso Clínico:

Homem de 30 anos, solteiro.

Veio ao meu consultório querendo entender o porquê de seus relacionamentos amorosos não darem certo. Saía desses relacionamentos sempre machucado, magoado, pois se entregava e, no final, era rejeitado, humilhado. Sentia-se usado pelas mulheres.

Não conseguia se envolver com mais ninguém, e o insucesso amoroso o afetara negativamente a ponto de deixá-lo inseguro e com baixa auto-estima. Era espírita - freqüentava um centro Kardecista como assistente, mas nunca tinha incorporado uma entidade espiritual.

Na regressão o paciente me relatou:

“Sinto uma presença espiritual aqui do meu lado (paciente estava deitado no divã).

Não o vejo, mas tenho a impressão de ser uma entidade espiritual masculina“ (pausa).

- Pede para essa entidade se identificar - peço ao paciente.

(Após a minha pergunta, subitamente notei que o rosto do paciente se alterou, se contraindo - estava incorporando essa entidade espiritual).

“Não interessa o meu nome - respondeu o espírito. Mas não se preocupe, não vim fazer mal aqui (referindo-se ao meu consultório).

Na verdade, todo mundo quer vir aqui. Esse cara (paciente), não sabe, mas têm muitas amizades desse lado (das trevas).

Ele não quer ser médium, não quer dar passagem (incorporar) para a gente, não quer se envolver.

Agora está dando passagem, incorporando. Não tem jeito, ele quis ficar no muro, mas não adiantou.

Eu sou um de seus amigos do passado. A gente era tudo amigo. Ele era o dono de um prostíbulo na existência passada. Mas amigo é para sempre, inclusive depois que morre.

Ele não discrimina ninguém, amigo para ele é para vida toda. Mas precisava ajudar a gente que está desse lado.

Nosso amigo não quer assumir a responsabilidade de ser médium.

É por isso que a parte afetiva dele não vai para frente. Na verdade, esse cara já foi ruim no passado, ele aprontou muito. Ele explorou muito as prostitutas. A gente freqüentava o prostíbulo dele. As mulheres que ele explorou, maltratou, são as namoradas dele na vida atual. É por isso que hoje elas maltrataram, humilharam ele.

Mas ele é ponta firme, pode contar com ele. As amizades continuam.

Ele não sabe, mas nós somos seus verdadeiros amigos. Ele tem mais amigos aqui, desse lado, do que na vida terrena.

A gente não presta - somos do mesmo covil -, mas ele pode contar com todos nós.

Por SYLVIA LAKELAND






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