dezembro 2019 - Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

29/12/2019

Réveillon nas Praias e a Umbanda

Réveillon nas Praias e a Umbanda

A origem da tradicional festa de réveillon nas praias do Brasil vem das religiões de matriz africana. O ritual de jogar flores ao mar em devoção à Iemanjá, pedindo boas vibrações para o ano novo, bem como pular as sete ondas, o uso de roupas brancas, velas e outras oferendas à Rainha do Mar foi prática exclusiva dos cultos afros nos anos 1950 até 1970.

As pessoas que viam a beleza reluzir nas praias nesta época de fim de ano, foram paulatinamente aderindo aos rituais, quase que mecanicamente, sem entender ao certo os seus fundamentos. Nos anos 1980 e 1990 esses rituais de saudar Iemanjá, pular as sete ondas e vestir o branco se popularizaram nacionalmente.

Infelizmente esta herança religiosa está sendo esquecida por muitos e algumas vezes hostilizada. A partir do ano 1980 os hotéis das praias introduziram os fogos de artifício para angariar turistas, os governos cada vez mais investem em shows pirotécnicos e patrocínios milionários para as festas de réveillon nas praias.

Os rituais de matriz africana nas praias para receber o ano novo estão sendo banidos sutilmente, felizmente uma parte da população aprendeu e mantém a tradição. Mas diante do avanço tecnológico e dos investimentos culturais para a celebração do ano novo, o fundamento religioso está sendo perdido, como também os intolerantes religiosos muitas vezes hostilizam, em mais uma tentativa de denegrir a religião. Outros, apesar de serem contra a religião, não deixam de usar o branco na virada do ano e disfarçadamente jogam flores ao mar...

Será que estamos assistindo com imparcialidade a intolerância às religiões afro também no cenário do réveillon nas praias?

Umbandistas: mantenhamos o nosso espaço para professar a nossa fé, que foi tão duramente conquistado. Que os nossos rituais sejam de fato respeitados e respeitemos o espaço dos nossos irmãos que não professam da mesma fé. A Umbanda é plural e diversa, tem como base o respeito ao livre arbítrio e a Toda Obra de Olorum. Vamos saudar Mãe Iemanjá na beira do mar, não polua suas águas com objetos que possam agredir a vida marinha, leve flores, leve bons pensamentos e leve amor... E independente da religião, desejamos a todos os irmãos da família humana: Feliz Ano Novo, com as bençãos de Iemanjá!

Mãe Ednay





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18/12/2019

Erva Para-Raio

Erva Para-Raio



Nome Científico: Melia azedarach

Nomes Populares: Cinamomo, Árvore-santa, Bombal, Bombolo-de-portugal, Cedro-do-ceilão, Conteira, Jasmim-azul, Jasmim-de-cachorro, Jasmim-de-soldado, Jasmim-soldado, Lilás-da-índia, Lilás-das-antilhas, Lilás-do-cabo, Lírio-da-índia, Margosa, Mélia, Nimbo, Niumbó, Paraíso, Sicómoro-bastardo, Sinamão, Árvore-de-jonny, Tenente-e-intendente, Santa-bárbara, Para-raio
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Continental, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia, Austrália, China, Himalaia, Índia, Indonésia, Oceania
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros, acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene

Árvore cuja copa é arredondada ou em forma de guarda-chuva, de acordo com a variedade. As folhas são aromáticas, alternas, de margens serrilhadas. Inicialmente elas são verde escuros, e pouco antes de caírem, adquirem tonalidade de amarelo. A casca do tronco é marrom avermelhada, e adquire fissuras com o passar do tempo. A madeira é de média densidade, cor castanha clara ao vermelho escuro, com fibras retas e resistente aos cupins, porém é quebradiça e de baixa durabilidade. Ela é comumente utilizada como lenha e na carpintaria leve, na fabricação de caixotes, cabos de ferramentas, brinquedos, etc. Seu porte médio é de 7 a 12 metros de altura, mas em condições especiais pode alcançar até 45 metros. As flores surgem em cachos, na primavera e verão, e são pequenas, pentâmeras, de cor lilás, bastante fragrantes e atrativas. Os frutos são drupas ovóides, de cor verde a amarela, que se tornam esbranquiçados e murchos com o amadurecimento. Eles são consumidos por aves, mas muito tóxicos para mamíferos.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenagem, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Prefere o clima subtropical. Resiste bem aos solos argilosos e após bem estabelecida, é resistente à estiagem também. Multiplica-se facilmente por sementes, obtidas dos frutos maduros e despolpados. Também é possível propagar o cinamomo por estacas.

Esta planta é bastante tóxica ao seres humanos e a ingestão de uma pequena porção pode provocar a morte.

USO RITUAL
Erva que vibra na irradiação dos Orixás Iansã e Xangô. Usada para banhos de descarrego quando envolvidas energias deletérias de demandas e para limpeza astral de ambientes. A árvore emite fluidos de proteção energética a sua volta.

Ednay Melo



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17/12/2019

Eucalipto

Eucalipto


A árvore de eucalipto é originária da Austrália e pode atingir até 90 metros de altura, suas folhas são resistentes e quando a árvore é nova suas folhas são azuis e verdes ovais e as árvores maduras têm folhas compridas, estreitas e amareladas com flores beges e brancas. Árvore que se destaca pelo colorido espetacular do seu tronco; o segredo por trás do colorido especial desta árvore está na forma como ela vai se descascando e revelando as partes coloridas. Inicialmente a casca fina, lisa e marrom se despreende, e uma cor verde clara e vibrante aparece. Esta mancha de cor torna-se então sucessivamente verde escura, azulada, púrpura, laranja e por fim vermelha. Acontece que o processo ocorre a todo momento, formando manchas coloridas em diferentes estágios. A impressão que se tem é de que a árvore foi misteriosamente pintada, tornando-se uma verdadeira obra de arte da natureza.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sol pleno, em diversos tipos de solos, preferencialmente drenáveis, profundos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente por pelo menos dois anos após o plantio. Não é indicado para climas temperados ou mais frios. Aprecia o calor e a umidade tropicais. Multiplica-se facilmente por sementes ou estacas. As sementes germinam entre 4 a 20 dias após a semeadura. As estacas devem ser removidas dos ramos de plantas jovens, com menos de 2 anos. As mudas podem ir para o local definitivo com cerca de 4 meses.

O eucalipto tem relevância comercial para medicações e produtos de uso geral.

Na medicina aborígene (tribos indígenas nativas da Austrália), o Eucalipto é usado para tratar feridas e infecções. O gargarejo em forma de líquido é usado para limpeza bucal e dor de garganta. A pomada ou óleo de massagem esfregados no tórax agem como descongestionante.

Nas folhas e ramos do Eucalipto se concentram suas propriedades curativas. Durante o último século, os médicos americanos usaram o óleo do Eucalipto para desinfetar o equipamento médico e para fazer a assepsia de feridas. O Eucalipto faz com que o nariz solte muco, facilitando para que o mesmo seja expelido mais fácil. O Eucalipto também possui propriedades antibacterianas.

Eucalipto

Na medicina popular, o óleo essencial diluído é usado para tratar herpes e feridas. É uma planta base para a produção de desodorizantes, desinfetantes e repelentes. É usado em banhos a vapor e saunas. É considerado um dos óleos essenciais que possuem as maiores propriedades antissépticas dentre todos os óleos essenciais. O óleo do Eucalyptus globulus tem um aroma muito forte e estimulante. É indicado para problemas respiratórios, reduzindo o muco, inchaço e a inflamação, além de aliviar dores musculares, reumatismo e dores de cabeça. É amplamente utilizado em remédios comerciais para combater resfriados e preparações para alívio das dores.

Existem muitas espécies diferentes de Eucalipto, mas o Eucalyptus globulus é a espécie usada como terapêutica. O cultivo de várias espécies de eucalipto visa a produção de madeira, além de seus subprodutos como papel, lenha, carvão, etc.

O Óleo Essencial é extraido das folhas e usado como antisséptico do sistema respiratório e pulmonar. Usado no difusor elétrico, ajuda a desbloquear as vias respiratórias e purifica o ar. Algumas pessoas usam este óleo essencial para repelir pulgas.

USO RITUAL:
Como erva ritual da Umbanda vibra na irradiação da Orixá Iansã e do Orixá Oxóssi. É erva amplamente usada para banhos e defumações com o objetivo de descarrego, defesa e limpeza astral. Auxilia nos tratamentos espirituais, formando uma camada fluídica de proteção contra obsessores.

Ednay Melo






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14/12/2019

Erva Espada de Iansã

Espada de Iansã


Nome Científico: Sansevieria trifasciata
Nomes Populares: Espada de Iansã, Espada de Santa Bárbara, Língua de sogra, Rabo de lagarto, Sansevéria
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África
Altura: 70 a 90 cm
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno

A erva espada de Iansã tem formato de espada e difere da espada de Ogum pelas bordas, que são amarelas.

Planta muito resistente e de crescimento lento, sobrevive bem em jardins com pouca manutenção. Podem ser cultivadas em pleno sol, resistentes às estiagens, ao frio e ao calor. Deve-se deixar o solo secar bem para regar, que pode ser feito uma vez por semana.

De acordo com estudos realizados pelo NASA Clean Air Study, a sansevieria tem a capacidade de purificar o ar removendo toxinas através da absorção de dióxido de carbono que faz durante a noite, e da libertação de oxigénio durante o dia.

Reprodução: Multiplica-se por divisão da planta pelas raízes, ou também por estacas feitas das folhas, enterrando-se a base de pedaços de folhas.

Na Umbanda é usada como erva de proteção, que estimula a perseverança e o otimismo. Carrega o simbolismo de luta e poder, tais como as espadas objetos.

Erva quente, que corta o mal pela raiz e auxilia no direcionamento quando a pessoa encontra-se confusa e indecisa.

Seu uso ritualístico é para banhos e ornamentação de ambientes, para descarregos e proteção. Usada também como bate folha para quebrar miasmas e larvas astrais. Usar seguindo as orientações das entidades espirituais.

Erva que vibra na irradiação da Orixá Iansã.

Ednay Melo





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