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29/04/2024

Os Perigos da Fofoca

Fofoca


Uma das missões que nós Exus executamos neste planeta é alertar sobre os perigos que rondam o campo astral, o plano espiritual.

Saibam que a maior parte dos perigos são por culpa da própria pessoa, que se envolve com energias negativas através do seu comportamento. Um exemplo é a fofoca.

Existem pessoas que fazem da fofoca um meio de diversão, sentem-se alegres ao falar da vida dos outros. Se ocupando da vida dos outros acham que fogem da responsabilidade de melhorar a sua vida, de reconhecer os seus erros e mudar para progredir. Ficam estagnados com a vida alheia, como se a sua não existisse, como se fosse ele um ser perfeito, que nunca erra.

Não sabem eles que ao falar da vida de alguém estão invadindo a privacidade energética dessa pessoa, e com isto estão angariando mais débitos para serem resgatados diante da justiça divina.

A fofoca, como tantos outros defeitos que o homem tem, só atrasa a sua evolução e o torna uma pessoa triste nos poucos momentos que olha para si mesmo.

Reflitam sobre o comportamento alheio como forma de aprendizado apenas, pois aprendemos uns com os outros, Mas não passe adiante. Cale-se, reflita e siga em frente.

Pombagira Cigana das Rosas - Canalizada por Mãe Ednay - Proferida em Gira Pública na Tulca, em 20/04/19

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25/04/2024

Erros dos Consulentes

Consulta na Umbanda



OS PRINCIPAIS ERROS DOS CONSULENTES DURANTE O ATENDIMENTO

Após anos atuando como médium de incorporação nas giras de Umbanda, observamos algumas atitudes que infelizmente se repetem em quase todos os trabalhos. Hoje vamos falar de algumas delas, para que não cometam os mesmos erros, e possam aproveitar o máximo a oportunidade de conversar com um guia espiritual.



1) Sair do atendimento com dúvidas

Este é um dos mais comuns e graves erros que encontramos. Em especial para os que recém passaram a frequentar os terreiros, podem apresentar dificuldades de entender o sotaque das entidades. Terminam a consulta sem entender corretamente como realizar o banho, firmeza, oferenda, orientação, entre outros, receitados pelo guia. E pior: buscam depois nas redes sociais as respostas para suas dúvidas. Fique atento: caso não esteja compreendendo, ou alguma informação não tenha ficado clara, basta pedir educadamente para repetir, ou mesmo chamar uma cambone para auxiliar.



2) Não fazer tudo o que a entidade orientou

Esta é a continuação natural do tópico anterior, ou simplesmente não quer fazer. Se lhe foi pedido para tomar um banho de ervas, tome um banho de ervas. O mesmo vale para qualquer recomendação recebida – a não ser, é claro, que fuja do bom senso. O guia, quando olha para você, analisa toda a sua energia, sua aura e seus chakras. Sabe exatamente o que você precisa no momento. E o que ela lhe orientar a realizar atua como um complemento do passe e qualquer trabalho realizado. Não adianta tomar o remédio pela metade e, posteriormente, reclamar que não fez efeito. Além disso, não demore. O que serve hoje, no futuro, se sua energia já está diferente, não terá mesma efetividade.



3) Esperar que a entidade adivinhe toda a sua vida

Ela não está lá para provar nada. Não sente necessidade de mostrar que realmente está presente ou exibir algum tipo de poder. Gira de Umbanda não é adivinhação, mas aconselhamento, tratamento e desenvolvimento espiritual. Embora em alguns momentos os guias revelam algo que somente você sabia, ou preveja algum acontecimento, isto sempre parte deles, quando entendem que esta informação te ajudará no seu processo de alguma forma. Saiba, quanto mais “provas” do plano espiritual você testemunhar, mais será cobrado pelas suas ações.



4) Não expressar o que precisa e deseja

Complementando o ponto anterior, diga exatamente o que necessita da entidade. Não queira que ela adivinhe tudo o que acontece contigo, não use disso para preencher uma falta de fé. Quando externaliza seus problemas, você dá direção ao atendimento e permissão para o guia atuar em sua vida. E quem não sabe o que quer, dificilmente conseguirá pedir ajuda. Portanto, se as coisas não estão bem na sua vida, não diga que apenas deseja um passe. Conte tudo o que tem vivenciado. Só o fato de por para fora aliviará sua dor, abrindo seu coração para boas vibrações, e ajudará a olhar para suas dificuldades de forma mais objetiva.



5) Julgar a entidade que não possui tantos trejeitos

Cada médium e cada guia espiritual são únicos. Algumas manifestações são mais ostensivas, cheias de movimentos típicos de cada linha, e outras são mais sutis. Entretanto, nenhuma é melhor do que outra, todas podem te ajudar enormemente e mudar sua vida. O mais importante é sua fé e disposição para se transformar. Não há necessidade de rodopios, brados, assobios, estalar de dedos, paramentos, se a entidade não trabalha com estes elementos. O mesmo acontece durante o passe: há aqueles cheios de gestos, e outros mais simples. O axé será transmitido igualmente. Há pretos velhos que ficam em pé, caboclos que falam um português normal, erês que sabem ler e escrever, baianos que entendem muito bem o que é um computador e celular.



6) Não aceitar o que a entidade falou

Ela não está ali para dizer palavras bonitas, para acariciar o seu ego, para falar apenas o que você deseja ouvir. Há momentos da vida que o mais precisamos é de uma bronca bem dada. E quantos não têm consciência que estão agindo errado, mas precisam de uma figura externa que aponte o erro? Os guias precisam ser duros conosco muitas vezes. Não se incomode com isto, ao contrário, aprenda a apreciar e agradecer estas lições. Eles são nossos mestres espirituais e estão ali para nos orientar. Melhor levar hoje um “esporro” do que colher amanhã as consequências de nossas péssimas escolhas.



7) Querer saber mais do que a entidade

Poucos comportamentos, ao longo da experiência umbandística, são piores do que a falta de humildade. Infelizmente, nas diferentes giras, sempre aparece um indivíduo que acredita possuir mais conhecimento do que os outros. Ainda que você tenha anos dentro da religião, não sabe tudo. Por mais que tenha vindo de outro terreiro, ali tudo pode ser feito diferente. Se está encarnado na Terra, é porque há muito para aprender. E são os guias espirituais as fontes primárias do saber espiritual, e não nós. Por esta razão, escute-as mais.



8) Ir no terreiro só para incorporar

Muitos tratam os guias espirituais como se fossem bucha e sabão. Poluem seus campos astrais com todo tipo de excesso e desequilíbrio e depois buscam os terreiros para uma limpeza. Outros aspiram novamente às sensações agradáveis do transe mediúnico. O que, de início, pode não parecer uma atitude equivocada, torna-se quando são ignorados todos os conselhos recebidos. A gira tem que, em algum grau, trazer-te amadurecimento espiritual. Se sai de lá sem aprender nada, para logo em seguida se encher de cargas negativas, pouco está aproveitando a Umbanda.



9) Não dar valor aos conselhos recebidos

O atendimento não serve apenas para resolver os problemas da sua vida. Os guias espirituais não são gênios da lâmpada mágica para satisfazerem os seus desejos. Tão importante ou mais quanto pedir ajuda do astral para nossas dificuldades, é estar receptivo às suas palavras. Eles conhecem profundamente nossa alma e psiquismo, imantam suas falas com axé, e dizem exatamente o que precisamos ouvir. Sábio é quem permite ser transformado pelas entidades. E sabedoria é o que não está ausente nos seus aconselhamentos. Portanto, repito, escute-as mais, e leve à sério o que ouvir.



10) Acreditar que a entidade é obrigada a satisfazer todos os seus desejos

O guia não fará tudo o que você quer, mas o que precisa, ainda que vá na contramão do seu desejo. Ele não é o seu serviçal. Em alguns momentos, o que creiamos que nos será um bem, seria, em realidade, um grande mal para nós se realizado. Confie na espiritualidade, ela sabe o que é melhor para você. Mais grave é quem pensa que pode barganhar com a entidade. Isto demonstra uma falta de conhecimento muito grande. Eles não precisam de nenhum elemento material; quando o pedem, é para beneficiar a quem foi solicitado.

Diego Paiva Pimentel 



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