Uma espiritualidade centrada, seja qual for sua vertente, deve sempre buscar harmonizar seus pensamentos, auxiliando você a se prevenir de possíveis perigos por meio do equilíbrio. Qualquer comunicação que provoque desarmonia ou desequilíbrio, a meu ver, não é saudável. Afinal, como é possível resolver problemas em meio a um estado de descontrole emocional ou desajuste sentimental?
O problema surge quando encontramos médiuns e líderes religiosos que, antes de tudo, deveriam buscar outras fontes de equilíbrio, como apoio psicológico ou terapêutico, para lidar com sua própria mediunidade ou sensibilidade espiritual de maneira responsável, imparcial e clara. Alimentar a ideia de que tudo é um “aviso espiritual” é extremamente perigoso, sobretudo quando essa intuição ultrapassa os limites do bom senso e começa a apontar comportamentos como mania de perseguição, egocentrismo, traumas não resolvidos e bloqueios emocionais como supostas mensagens do mundo espiritual.
Uma espiritualidade divina ou positiva jamais será causa de tormentos, paranoias ou desequilíbrios. Ela não compactua com a engrenagem de conceitos negativos como os mencionados anteriormente. Pelo contrário, sua essência é promover paz, clareza e evolução.
Se você está experimentando conflitos desse tipo, é importante considerar a possibilidade de estar sendo influenciado por uma espiritualidade de baixa vibração ou, talvez, pelos seus próprios pensamentos alimentados por desequilíbrios emocionais.
A mediunidade não deve ser um fardo, mas uma ponte para a luz e o crescimento.
Padrinho Catucá.
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