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O Trabalho Mediúnico e a Ingratidão

Publicado em 07/08/2025

Ingratidão

Quantos de nós chegamos a um terreiro, amparados pela Espiritualidade amiga, num momento de dor e sofrimento; desesperados e sem forças.

Depois de algumas semanas ou meses de tratamento, sentimo-nos revigorados, deixamos então o local sem se quer agradecer (agradecimento sincero). Ou pior, quando já fortalecidos passamos a julgar, a criticar o local, achando que não fui suficientemente bem atendido.

Esqueço que outros mais precisados requerem maiores cuidados, esqueço que se já consigo caminhar com minhas próprias pernas é para que agora eu faça pelos os outros, o que fizeram por mim. Retribuir ao próximo a benção que recebi, é a melhor forma de sermos gratos.

Ser ingrato com o próximo, é ser ingrato com Deus, que através de seus mensageiros, sejam encarnados ou não, vêm ao nosso socorro quando precisamos.

Provavelmente os médiuns, depois de anos de trabalho mediúnico, sentem na pele a ingratidão, as tristezas, as magoas, as injustiças, as críticas, os desânimos, a vontade de desistir...

No trabalho mediúnico deve haver perseverança, responsabilidade e amor, principalmente nos momentos difíceis.

É preciso sair do egocentrismo e saber que uma atitude pode influenciar muitas coisas, pessoas e espíritos.

Sentir e vivenciar a ingratidão, é perceber a tristeza das Entidades Espirituais que acompanham aqueles médiuns quando tomam uma atitude dessa. Afinal, nós temos o livre arbítrio, nós podemos ir e vir, mas muitas Entidades não. Muitas vezes elas ficam entregues aos caprichos dos médiuns, pois têm como missão acompanhá-los por todas suas passagens nesse plano. E ai? Será que é muito difícil para os médiuns pensarem nas Entidades que o acompanham nesse momento? Será que é muito difícil pensar em algo maior, em algo que vai além do próprio umbigo?

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