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14/05/2014

Ousadia no Uso da Mediunidade


O texto é dirigido aos médiuns espíritas, mas vale entender como uma recomendação a todos os médiuns! Boa leitura

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Aqueles que dependem da opinião alheia para se submeterem a algum tipo de compromisso possuem uma dificuldade que não conseguem superar a curto prazo, porque a razão que os motiva a seguir adiante está no meio exterior e não dentro dele. O que precisamos desenvolver, independentemente da condição que estejamos, é a possibilidade de se fazer valer a vontade interna de ir e fazer aquilo que se deseja, o que nos impõe para a vida, o que nos possibilita caminhar. 

A vida para os médiuns não é fácil, sobretudo se quisermos depender da opinião alheia para produzir alguma coisa. Não, os médiuns precisam ser movidos pela sua vontade interior de melhoria moral e de servir, não mais. A vida de inter-relação espiritual necessita de desprendimento das coisas exteriores e de se submeter ao autoconhecimento. Se não despendermos boa parte do nosso tempo em analisar quem somos e o que precisamos fazer para avançarmos, pouco ou nada faremos em prol do nosso desenvolvimento espiritual. A mediunidade é, tão-somente, um instrumento de autoconhecimento e de colocar-se à disposição dos bons espíritos para ajudar aqueles que, igualmente a você, necessitam de auto-ajuda. 

Meus filhos, quem quer que seja que exerça a sua mediunidade necessita, entretanto, baixar-se para que o Cristo o utilize. A obra, saibamos bem, não é nossa, é do Cristo, como, aliás, é a própria doutrina espírita. Aquele médium que queira se sobressair perante os demais ainda não sabe qual o objetivo precípuo da mediunidade e tampouco o seu papel no espiritismo. Desprover-se da vaidade, da arrogância, da imagem poderosa e distinta, é compromisso primeiro daquele que queira se candidatar para o bom serviço com o Cristo. 

Os médiuns, via-de-regra, conseguem se superar. Não é de todo o trabalho redencionista que cai inevitavelmente na falência, embora muitos sejam os casos neste sentido e o Hospital Esperança recebe de mancheias estes irmãos que se desviaram do caminho traçado na espiritualidade antes de reencarnar-se. Falo daqueles que tentam, dia-a-dia, se aperfeiçoarem. Não que as vitórias sejam significativas a ponto de se mostrarem como espíritos superiores, nada disso, o que ressaltamos é que há muitos entre vocês que exercitam a melhora interior e trabalham-se seriamente neste sentido. É claro que caem, vez por outra, em armadilhas do mundo inferior que tenta contra aqueles que querem buscar a luz, mas isto faz parte do processo de aprendizagem de quem deseja firmemente obter a luz que lhe é inerente . 

Trabalhemos sem medo de errar, médiuns espíritas. Quem se preocupa apenas em acertar e não se põe ao experimento responsável pouco conseguirá avançar no seu processo evolutivo. É aquele que se lança ao perigo de errar que conseguirá alçar para vôos maiores no rumo espiritual. Não temas com o que há por vir, façam o que te aprouverem orientados pelos teus companheiros espirituais e segue com a firmeza que é o Cristo, em última ordem, que te guia os passos . 

Ousem, mas façam isto dentro de critérios de responsabilidade doutrinária. Invistam na investigação fraterna. Não tenham receio de se mostrarem como são. Não tenham receio de errar. Não tenham medo de se mostrarem como alguém imperfeito, mas a caminho da luz pela luta diária consigo mesmo. 

Ousem em serem melhores. 
Ousem conseguirem ser amanhã melhores que hoje. 
Ousem fazer mais, o quanto possas, enquanto estás a caminho. 
Façamos já a tão propalada reforma moral que tanto cunhamos nos nossos discursos doutrinários. 
Será a vida que nos ensinará. 

Preto Velho Pai João de Angola. Médium: Carlos Pereira






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09/05/2014

Homossexualismo no Terreiro


Homossexualidade no Terreiro de Umbanda




Esse é um tema de difícil abordagem, mas devemos estar atentos dentro dos terreiros e nas nossas vidas? Como eu olho o irmão ou irmã que é homossexual? Eu aceito sua opção ou não?




Chamo-o de irmão na frente e depois faço comentários de mau gosto sobre ele? Devemos fazer uma reflexão sobre nossos pensamentos e atitudes em relação a esses irmãos.


Muitos deles já travam suas próprias batalhas interiores, alguns espíritos aceitam os novos corpos onde irão fazer essa nova jornada terrena e outros espíritos não aceitam os corpos que reencarnaram, travando uma batalha emocional muito grande.


Será que seus pensamentos e emoções já não seriam suficientes para ter com o que se preocupar? Será que cabe a nós julgarmos seus atos ou atitudes?


Quantos homossexuais da assistência não passam em consulta com nossos amados guias? Quantos não têm os mesmos problemas que nós no seu dia a dia? Nossos amados guias os acolhem da mesma forma que acolhem a um heterossexual.


Quando estamos juntos na corrente mediúnica clamando a ajuda dos nossos Orixás, mentores e guias, nossas orações se dividem entre heterossexuais e homossexuais? Ou será que chegam juntas com a mesma força e clamor?


Afinal de contas quando dizemos: “Pai fazei de mim um instrumento para que o Vosso poder possa ajudar seus filhos aqui na terra,” fazemos distinção de quem iremos ajudar? Dizendo essa frase, não estamos nos referindo a homens, mulheres, crianças, idosos, independente de sua opção sexual? Somos apenas instrumentos dos nossos amados Orixás.


Aos que julgam opções sexuais saibam, que muitas das bênçãos e orações na sua vida também vêm desses irmãos.


É comum uma mulher receber um Caboclo, um Baiano, um Boiadeiro, um Preto velho, um Exú um Orixá masculino isso é comum, não é?


Mas se um homem recebe uma entidade feminina já acham que ele é homossexual, não é verdade? As entidades querem apenas uma matéria limpa para fazer seus trabalhos e sua caminhada na evolução da seara.


Quantos de nós já não consultamos um Baiano e quem o incorporava era uma mulher? Nesse momento, não víamos se era mulher ou homem quem estava ali, apenas queríamos resolver nossos problemas.


Muitas vezes nos convém jogar nossos lixos para baixo do tapete, assim ninguém os vê.


Homossexualismo existe e está presente em todas as religiões desde que o mundo foi criado. Na Grécia antiga, no Egito antigo em todos os tempos sempre existiu.


O que hoje está deixando de existir é o respeito pelo próximo, esse próximo ai, que você chama de irmão na hora das necessidades, esse irmão que está na assistência e que a colaboração ajuda para as festas no terreiro e para melhorias na casa, mas que a sua opção sexual o condena depois.


Saibam que se continuarmos olhando essas diferenças estamos apenas nos atrasando, pois durante a gira nada disso importa, somos todos iguais perante a lei maior do nosso amado pai Olorum.


Um abraço a todos.
Que Oxalá os ilumine!


Leonny Hipias




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05/05/2014

Fé e Crença não são a Mesma Coisa

Fé e Crença não são a Mesma Coisa


Muitas pessoas, assim como muitos médiuns umbandistas, batem no peito com a maior convicção de Fé. No entanto, percebe-se que não existe a Crença, ou, ao contrario, estão cheios de crença, mas falta-lhes a Fé. Sei que Fé e Crença parecem a mesma coisa, no entanto há uma diferença significativa e, mais que isso, uma serve de base e de complemento à outra. É como a delicada, mas fundamental engrenagem de um relógio, ou seja, a Fé só existe na sua totalidade se baseada na Crença e vice-versa.

Vejamos, a Fé é o que vivenciamos, é a experiência sentida como verdade, é o valor do “Sentir Absoluto”, é a absoluta confiança sem ao menos precisarmos de uma prova. A Fé está diretamente ligada ao sentido de acreditar, confiar ou apostar, portanto ter Fé em algo ou alguém é acreditar, confiar e apostar nesse algo ou nesse alguém incondicionalmente. No entanto esses sentidos devem ser nutridos pelo sentimento de afeição e amor, caso contrário a Fé verdadeira e plena não existe e não existirá. 

Já a Crença é o valor do “Saber Absoluto”, é o que se lê, ouve e aprende. É o que se acredita num estado mental verdadeiro. A Crença, o crer verdadeiro acontece através da certeza que se tem em algo ou em alguém devido a um conjunto de fatores que fundamentam, sustentam e atestam a veracidade do fato. É a partir da Crença que acontece o posicionamento individual, que estimula a ação e a atitude do Ser. Acreditar é ação! Fé é a verdade interna; Crença é a verdade externa. Ter Fé em Deus é sentir plenamente que Ele existe a ponto de acreditar e confiar por inteiro na sua magnitude apostando e entregando totalmente a vida em suas mãos. Crer em Deus, é acreditar plenamente que Ele existe através do reconhecimento das inúmeras provas que Ele dá e, além disso, é agir de acordo com o que se aprende Dele e sobre Ele. 

Com esses esclarecimentos, vale a pena refletir sobre nossa condição religiosa e sobre a nossa condição e responsabilidade como umbandista. Fica claro que a base da Crença é o Saber e a base da Fé é o Sentir. Uma sustenta e depende da outra e tanto uma como a outra se conquista com certezas e essas certezas se conquistam através do estudo. Pensem comigo: quando sabemos ‘o que é’ ou ‘como acontece’ a entrega é maior, a partir dai, o medo, aquele sentimento paralisante, se dissipa e a certeza cresce, a entrega se torna maior e quanto mais entrega mais certeza e assim progressivamente como uma grande simbiose. Percebemos que o princípio de tudo é a busca, é o esforço, é o agir para se adquirir o Conhecer, um Conhecer que se fundamenta através do racional e da lógica e não um Conhecer emocional, sistemático, por repetição, por adivinhação, por indução ou por intuição. Portanto, é de nossa responsabilidade a busca pelo Conhecer, pelo Saber, pela Fé e pela Crença. 

Pensem nisso! 

Mônica Caraccio



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01/05/2014

Umbanda: A Senhora da Luz Velada

Umbanda: A Senhora da Luz Velada


"Seja a vivência do movimento umbandista, de que ordem for, um marco de seriedade e amparo espiritual aos irmãos que adentrem os seus Templos, nessa marcha pelos caminhos da encarnação, em direção da Plenitude de Felicidade e Paz em Deus, negando-se a ser bengala, mas ensinando a caminhar, ou ser meio de vida de desavisados que a usam para benefício próprio."
Pai Valdo


A SENHORA DA LUZ VELADA

Este é um dos nomes pelo qual é conhecida a Umbanda. O que realmente quer dizer essa luz velada, da qual a Umbanda é senhora? Tratando-se de um Movimento Espiritualista Cristão, a Umbanda é um dos meios pelos quais a Espiritualidade Superior toca seus clarins, conclamando a humanidade para a volta a Luz.

Se essa Luz ainda está velada, é função do Movimento Umbandista, como um dos agentes da Misericórdia de Deus, pela ação dos abnegados Instrutores Espirituais, torná-la conhecida e brilhante, atingindo a todos aqueles que dele se acercam.

Não se entenda esse termo como sinônimo de algo escondido, como rezas, mirongas, sinais cabalísticos, etc., obscuros ao entendimento dos seres em busca dessa Luz.

Se existe algo escondido é pela falta de conhecimento das coisas do Espírito, que o Movimento Umbandista, nas suas varias manifestações, tem o dever de tornar transparente.

Os estudiosos do assunto dizem que Umbanda é um vocábulo oriundo do termo abanheenga (a mais antiga língua falada no Brasil) “AUMBANDAM”, que significa: “o conjunto das Leis Divinas”. Outros dizem tratar-se, também, a sua origem da expressão m’banda (termo yorubá) que significa “aquele que cura”.

Essas leis estão gravadas no nosso ser, infelizmente, para a maioria dos homens, de forma velada, cabendo às Religiões, realizando a religação com Deus, torná-las conhecidas, trazendo-as ao campo da razão e da emoção, para que se tornem ativas nos indivíduos, plenificando-os de Luz.

Na “Sabedoria e no Amor” está a síntese das Leis Divinas, alcançá-las em plenitude é o trabalho da evolução humana, pois só aí se encontra a felicidade a paz ansiada pelos homens.

O Senhor Jesus, nosso Grande Mestre, deixou isso claro quando afirmou, nos Evangelhos que o Maior e Único Mandamento é “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como si mesmo”. Aí está claro o Conjunto das Leis de Deus, nelas está contida toda a Sabedoria e Amor.

A Umbanda, “Senhora da Luz Velada”, é um dos Movimentos preparado pelo Astral Superior para levar, a todos os campos da vida humana, a lição evangélica do Amor e da Sabedoria. Precisamente, por isso, a Umbanda não é uma Religião com culto, doutrina ou sacerdócio definidos, ela se espalha e acontece, de acordo com as necessidades dos grupos que a manejam. É um Movimento aberto e sério, desde que aqueles que a professam estejam preocupados com a religação do homem com Deus.

A presença, em todos eles, dos Instrutores Espirituais (Guias e Protetores) que assumem a roupagem fluídica de Caboclos, Crianças, Pais Velhos, já é o alerta principal para a mudança de vida e de valores, dentro da vivência das Leis de Deus.

O Caboclo simboliza a Fortaleza e a Simplicidade, atributo necessário à vivência espiritual. Essa fortaleza só vai existir na simplicidade e serenidade perante a vida, na busca incessante do crescimento espiritual, sabendo valorizar o espiritual, na vivência da presente encarnação.

O Preto-Velho vem simbolizar a Sabedoria e a Humildade, que é fruto da vivência, do sofrimento e do conhecimento das coisas espirituais. Só o sábio é humilde, pois só quem conhece a grandeza e a misericórdia de Deus em relação a nossa pequenez e ignorância é capaz de ser humilde, e compreender os seus semelhantes.

A Criança simboliza, por sua vez, a Pureza e a Alegria de Viver. Essa Pureza está pousada na capacidade de amar na verdade, de confiar na ação do Pai, de ser feliz por existir e saber que é amado, destruindo no coração as mágoas, o orgulho e a vaidade, para amar os seus irmãos no respeito e no perdão.

Assim é a Umbanda. No Templo Espiritualista devemos vivenciar o Movimento Umbandista de forma a trazer para o culto, práticas de tratamentos e estudo, o tripé espiritualista do ESTUDO, DISCIPLINA e TRABALHO, que acreditamos necessário a um movimento ascendente dos seus membros, onde os irmãos que nos procurem encontrem repostas aos anseios dos seus corações, no Coração Misericordioso de Jesus.

Devemos estudar e aplicar os ensinamentos do Evangelho de Jesus; os ensinamentos Esotéricos/Umbandistas; e os ensinamentos Espíritas/Kardequianos, atuando, como médiuns, a serviço do Cristo, no atendimento ao público por meio dos Caboclos, Crianças, Pretos Velhos e Exús, nos trabalhos de incorporação (psicofonia) e nos Tratamentos Espirituais, que devem ser por eles recomendados, de Desobsessão; Descarrego, que visa a retirada do acúmulo de fluidos negativos; e na Sessão de Cura dos males físicos, pela atuação de Benfeitores Espirituais (Médicos do Astral), que se fazem presente nesse Tratamento.

Fica claro, para quem bem queira entender, soprando da frente a bruma da vaidade, do orgulho, do amor próprio, etc..., que a Umbanda, conforme a implantou o Caboclo das Sete Encruzilhadas no Brasil, comporta avanços no seu entendimento, comporta a diversidade de escolas doutrinarias, pois ela é uma religião adogmática e aberta a vários tipos de consciências evolutivas. O que nela, na nossa amada Umbanda, não comporta é a permanência na ignorância, nos atavios, crendices e vaidades, pois, de acordo com o Caboclo das Sete Encruzilhadas ela é “a manifestação do Espírito para a Caridade. Não cobrar, não matar, vestir o branco, evangelizar e utilizar as energias da natureza”.

A Umbanda é cristã e, portanto, nela age Jesus sempre e a todo o tempo. As Sagradas Vibrações regidas pelos Orixás, que a Umbanda cultua, são vibrações que emanam das mãos do Cristo Planetário, que, no caso do Planeta Terra, é Jesus Cristo.

Por isso falar de Umbanda sem Jesus é falar de uma seita fetichista e atávica que nada tem a ver com aquela trazida pelo Cab. das Sete Encruzilhadas. O Evangelho do Cristo é o instrumento máximo de reforma íntima e Caminho seguro para frente e para o Alto, e a Umbanda nasceu para ser, por meio de seus Orixás e Guias, arauto solene desse Evangelho libertador.

Umbanda não é mediunismo, o mesmo é um importante instrumento através do qual ouvimos os nossos irmãos do mundo maior, a nos orientar para o caminho de ascensão e crescimento. Qualquer papel contrário em termos mediúnico trata-se, ou de mistificação por Entidades das Sombras ou psicosomatismos anímicos de médiuns sem doutrina e disciplina.

O Umbandista não é o participante de gueto onde pode dar vazão ás suas sandices, vaidades e carências de atenção e afetividade. Ele é participante de célula de um mesmo corpo, que embora diferentes e formando órgãos diversos, são necessárias à formação do corpo com um todo, que no caso, é o Movimento Umbandista.

Nessa comemoração, esse é o sentimento que nos toma: irmãos de diversos Templos, com seus rituais, escolas doutrinárias, e atividades específicas, unidos pelo mesmo ideal e pela mesma fé, no cumprimento da mesma missão, a da Caridade, que quer dizer AMOR. Isso significa que a Umbanda tem a missão de anunciar, ensinar e vivenciar o Evangelho do Cristo em sua intensidade, anunciando o Reino de Deus, que está dentro de cada um, na vivência do amor, pois Deus é Amor.

O que é anunciar o Evangelho? É ensinar que Jesus é Amor e é Caminho. Caminhar em Jesus e com Jesus é caminhar sob a Lei de Deus, na busca do aprimoramento e crescimento espiritual.

E qual é a Lei de Deus a vivenciarmos e que os Orixás, Guias e Mentores têm a missão de ensinar? Ouçamos Jesus nos dizer qual é, no Evangelho de Mateus, cap. 22, versículos 36 a 40: “Mestre, qual é o grande mandamentos da Lei? Jesus declarou-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu pensamento. Eis o grande, o primeiro mandamento. Um segundo é igualmente importante: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”

Aí está a missão desse trabalho de parceria entre médiuns e Espíritos, fazer concreta essa Lei, seja através dos bons conselhos e orientações, seja através do uso disciplinado e sério das energias em favor da cura, limpeza e do alívio das dores do próximo.

Se não tiver como finalidade o Reino de Deus, que é a instauração de Sua Lei nos corações, Lei essa que é o amor concreto e vivenciado, a Umbanda perde todo o seu status espiritual, pois foge da finalidade a que foi criada, “ser a manifestação do espírito para a Caridade”, cujo fruto, é o fruto do espírito, conforme nos ensina o Apóstolo Paulo na sua Epístola aos Gálatas cap. 4, versículo 22: “Mas eis o fruto do espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, doçura, domínio de si mesmo; contra essas coisas não há lei.”

Por tudo isso, dizemos que aquilo a que nos propomos a praticar é a Religião da Umbanda Espírita Cristã.

O certo é que Umbanda, Orixás e Guias têm a mesma missão: Ensinar as Leis de Deus, levando aos corações lenitivo, força e encorajamento, para que haja maior aproveitamento da atual encarnação.

Tudo isso pode ser o Movimento Umbandista, o importante é que traga a Luz do Evangelho às claras e o socorro aos irmãos necessitados de ajuda e consolo. Que apresente a misericórdia de Deus, pela ação Natural dos Orixás, que trazem, nas Forças Sutis por eles conduzidas, os Atributos (virtudes) importantes para nós e a manutenção do nosso Planeta.

Enfim, que ajude o crescimento da humanidade.

Seja a vivência do movimento umbandista, de que ordem for, um marco de seriedade e amparo espiritual aos irmãos que adentrem os seus Templos, nessa marcha pelos caminhos da encarnação, em direção da Plenitude de Felicidade e Paz em Deus, negando-se a ser bengala, mas ensinando a caminhar, ou ser meio de vida de desavisados que a usam para benefício próprio.

A Umbanda, que é a “Manifestação do Espírito para a Caridade” (Caboclo das Sete Encruzilhadas), é a Senhora que desvela, na medida do crescimento dos seus filhos, a grande Luz que guarda velada, a Luz da libertação pelo conhecimento real das coisas do espírito, cuja fonte inesgotável é o Evangelho de Jesus.

Pai Valdo



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