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O Médium Mal Intencionado

Publicado em 03/05/2016

O Médium Mal Intencionado

A reflexão abaixo, do Pai Carlos Pavão, é fato que vez por outra acontece em nossos Templos. O médium que se "encanta" com a Umbanda, quer adentrar à corrente mediúnica e a princípio se mostra aberto aos ensinamentos da Casa e diz respeitar a hierarquia e toda a tradição que a Casa mantém. Com o passar do tempo, que pode ser breve ou não, mostra-se contrário às mesmas regras e ensinamentos que no início havia concordado. É a vez da sua real intenção com a Umbanda vir a tona! É a vez de fazer críticas destrutivas onde claramente só predomina o seu ego inflado! E o mais lamentável é que estas pessoas geralmente "contaminam" outros da corrente, os menos atentos, pois nós, como dirigentes, não podemos alertar sobre estas pessoas, sobre os seus reais intentos, prezamos pelo sigilo e pela ética. Acredito que as pessoas que compactuam com elas contra a Casa que as acolhe, são semelhantes e ao nosso centro não fazem nenhuma falta. E como bem disse o pai Carlos, devemos ter muita atenção às pessoas que adentram as nossas correntes mediúnicas, eu acrescento que devemos ter muita cautela e uma rigorosa seleção, para diminuir o risco dessas pessoas que pulam de Terreiro em Terreiro tumultuarem Casas sérias, além de sujarem o nome da Religião. Paciência também tem limite! 
Ednay Melo

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Há neófitos que se colocam numa posição de entendedor da Umbanda, ou seja, se iniciam num terreiro em busca do que lhes agradam, querem que a Umbanda se molde perante suas vontades, pra falar a verdade um certo mimo.

Isto a meu ver é uma falta de respeito com a religião, pois esses neófitos costumam passar de templo em templo, assistem um culto, se encantam e pedem para adentrar o templo, enaltece seu/sua dirigente, o templo e irmãos, então no primeiro obstáculo bandeiam para outro templo, sempre com uma desculpa adequada aos ouvidos de seus dirigentes, no fundo tais neófitos ficam na caça de seus agrados e mimos, tentando encontrar frestas para impor suas vontades, se sentirem livres para fazer o que bem quiser, com isso não estão pensando na religião e muito menos na prática de uma missão espiritual, estão pensando em preencher vazios que têm em suas vidas pessoais e até mesmo profissionais, querem preencher seus egos, querem atenção, fazem de tudo para chamar atenção, começando pela pose do aprendiz mais humilde e aberto aos ensinamentos que o templo lhe passa, depois vêm os questionamentos, porém, jamais de forma direta ao seu dirigente e sim de pouco há pouco entre seus irmãos espirituais, quando percebem que não estão obtendo êxito simplesmente desaparecem com uma desculpa vitimista, daquelas bem comoventes.

É preciso mais atenção ao colocar pessoas pra dentro de suas correntes mediúnicas e mesmo colocando-as é preciso dar tempo ao tempo, deixar tudo fluir naturalmente dando ao neófito a maior ferramenta que o umbandista precisa para seguir sua jornada, principalmente em seu princípio: paciência. Como diz o dito: "A fruta dá com o tempo!" 
Pai Carlos Pavão




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