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Sugestões de posturas dentro do Terreiro

Publicado em 07/03/2018

Sugestões de posturas dentro do Terreiro

Ter a oportunidade de conversar com uma entidade incorporada em um médium comprometido com a espiritualidade é um privilégio para o consulente, para o médium e até mesmo para o próprio guia. Independentemente da condição em que nos encontramos todos, sem exceção, estamos em evolução e o que diferencia a evolução de cada um são nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações, enfim, as atitudes e posturas do nosso cotidiano.

Quando vamos ao terreiro sempre vamos em busca de algo e muitas vezes esquecemos que esse algo não vai vir de fora, não vai cair do céu. Com certeza vai depender do nosso merecimento e do nosso trabalho. Outra coisa comum de se esquecer é que nenhuma situação se forma da noite para o dia. São longos períodos sem ação e sem reflexão que exigem persistência e equilíbrio para superação das condições adversas.

Dificilmente uma situação que demorou muito tempo para se formar se resolverá numa única consulta mediúnica.

1) Organize seus pensamentos – Antes mesmo de chegar ao terreiro vá pensando nas suas prioridades. Durante a abertura dos trabalhos concentre-se e reflita (obviamente em silêncio) sobre o que você almeja e o que realmente você foi fazer lá. Uma boa consulta não é aquela que demora horas e sim aquela que é objetiva.

2) Carregue somente sua cruz – Estamos sempre pensando nos outros, nos nossos familiares, amigos ou mesmo inimigos. Concentre-se em você. Não, isso não é egoísmo, é um caminho para solução dos problemas, primeiro porque você não interfere no livre arbítrio de terceiros e segundo porque é você quem está lá e não os outros.Lembre-se:não dá para tirar os outros do buraco se você ainda estiver dentro dele. O máximo que vai acontecer é os outros subirem sobre você para tentarem sair do buraco. De forma prática, acenda somente suas velas, prepare somente seus banhos, faça somente suas orações e trabalhe seu íntimo. Nem precisa dizer que trocar informações sobre sua consulta com o próximo é tão idiota quanto usar a receita médica de outro paciente para curar a sua doença. Não sejamos hipócritas, se um quinto das pessoas realmente pensasse e agisse em prol do próximo nossa a sociedade seria outra.

3) Vista-se adequadamente – Grande parte da população normal usa trajes de acordo com a situação ou ocasião. Seguindo o mesmo raciocínio seria natural ir ao templo religioso com roupas adequadas para isso, ou seja, claras e sem decotes. Nada impede você de levar uma camiseta branca na sua bolsa ou mala e vesti-la instantes antes do atendimento. Não fique preocupado se essa camiseta extra combina com o restante de seu traje, o atendimento é para o espírito e não para a etiqueta da vestimenta.

4) Não seja curioso – Durante o atendimento procure prestar o máximo de atenção no que está sendo dito para você. Não tente escutar conversas de outras consultas e nem fique olhando para o que acontece do lado. Quanto mais atenção você prestar no guia que está falando com você mais rápida e eficiente será sua consulta, você terá menos dúvidas.

5) Não seja desonesto – se você não puder fazer os banhos, defumações, oferendas e tudo mais, diga logo ao guia. Juntos vocês vão buscar outras alternativas viáveis. Agora se você se comprometeu a fazer o que lhe foi proposto então FAÇA e FAÇA DIREITO. Tudo que lhe é passado para fazer em um atendimento tem um propósito, um objetivo e muito provavelmente tem prazo de validade.

6) Vibre sempre energias positivas – Se sua chamada para consulta estiver demorando, você terá mais tempo para vibrar, refletir e pensar em como melhorar sua vida rezando num templo religioso! Cuidado: Reclamar, cochichar e falar sobre futilidades não passam de um grande favor que você faz ao baixo astral, pois, toda energia trabalhada tem que fluir para algum lugar e graças à lei da afinidade. Seja esperto, vibre sempre energias positivas, em silêncio.

7) Sua consulta terminou?– Verifique se você está dispensado e vá embora. O baixo astral é persistente e age sempre na sutileza, portanto, quanto menos brechas você der melhor será pra você e para os guias que se esforçaram bastante para buscar soluções no seu atendimento.

8) Procure saber mais a respeito – Há quanto tempo você é assistido num terreiro? Muito? Parabéns! Participe dos grupos de estudos, leia um bom livro, vá estudar. Entendendo mais sobre o assunto aumentam as chances de você fazer mais e melhor. Os problemas não vão acabar, mas quanto mais desafios você superar nesta vida mais pleno ficará seu espírito e maior será sua contribuição para a evolução.

9) Contribua materialmente com seu terreiro – Todos os terreiros usam velas, pembas, ervas, água, etc. O trabalho espiritual acontece num local físico que precisa ser mantido em ordem para a boa continuidade dos trabalhos. Converse com os responsáveis pelo seu terreiro e veja como você pode contribuir mesmo que esporadicamente. Não importa o valor ou a forma de sua doação e sim sua boa vontade e compreensão de que o trabalho espiritual é grandioso e deve alcançar seu irmão, o seu próximo.

10) Não visite por curiosidade – Se você está procurando um terreiro por curiosidade, pra ver como é ou pra ver “se é bom”, não perca seu tempo. O trabalho espiritual é voltado para quem realmente precisa, tem fé, acredita, trabalha, tem paciência e a compreensão de que tudo que acontece na vida é por puro merecimento.

11) Confie em você mesmo e tenha fé – ninguém é obrigado a ficar em um terreiro onde não se sinta bem, mas ficar indo em vários terreiros ao mesmo tempo é igual a iniciar o tratamento de uma doença em diversos médicos simultaneamente. É preciso ter fé, acreditar, ser racional e paciente, portanto confie na sua escolha, analise e seja crítico consigo mesmo para não perder o seu tempo, o tempo dos médiuns e o tempo dos guias.

Precisamos sair da passividade e assumir uma postura mais centrada e inteligente para fazer da nossa Umbanda uma religião de respeito.

Clareza e verdade fazem bem a todo mundo e disciplina, ao contrário do que muita gente pensa, não é escravidão, é liberdade!

Autor desconhecido





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