Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

13/02/2017

Livro: Umbanda - O Caminho das Pedras

Livro: Umbanda - O Caminho das Pedras

De autoria de Ademir Barbosa Junior - o mesmo autor de O Livro Essencial de Umbanda - esta obra romanceada trata dos diversos problemas que podem afetar um terreiro de Umbanda, seu dirigentes e médiuns.

Miguel, um sacerdote umbandista, é convidado por seu mentor para acompanhá-lo em desdobramento durante o sono físico a fim de observar situações reais pelas quais passam irmãos de fé que se desequilibram e se afastam de suas missões. Além disso, Miguel irá participar de palestras e conferências no mundo astral a fim de depurar-se como dirigente e líder do movimento umbandista.

O livro é composto de pequenas histórias narradas por Miguel em suas incursões de estudo no mundo espiritual.

Cada narrativa figura como uma pedra no árduo caminho do aprendizado pela dor. Na verdade, o caminho das pedras é o da Lei Divina, sendo cada pedra supervisionada por Pai Xangô. cabe ao indivíduo aprender ou não com as lições que as pedras lhe oferecem. (pg 13)

Trata-se de um livro muito interessante, pois na literatura umbandista ainda é muito raro encontrarmos obras romanceadas, que apresentam a contraparte astral dos trabalhos espirituais.

Iremos conhecer a seguintes histórias:

  • uma mãe de santo que foi traída pelo marido, ogã de seu terreiro e abandonou sua missão;
  • um jovem médium preso a dependência de filmes pornográficos pela internet; 
  • três médiuns dependentes do álcool e suas consequências;
  • giras denominadas de pseudo-esquerda;
  • o caso de uma cambona que fofocava demais;
  • provações e testes de fé para uma futura dirigente;
  • uma irmã que resolve escrever sobre as Iabás e é refutada tanto por umbandistas quanto por candomblecistas
  • e, ao final, Miguel irá assistir uma palestra com o Mestre Zé Pelintra;

Nestes relatos, o autor apresenta um pouco da atuação de Caboclos, Pretos Velhos e Guardiões em nossas vidas, sempre tentando nos ensinar algo e nos proteger de nós mesmos.

O livro possui 140 páginas, com linguagem simples e agradável.

Ademir Barbosa Junior (Dermes) é mestre em Literatura pela USP, Pai Pequeno da Tenda de Umbanda Iansã Matamba e Caboclo Jiboia, terapeuta holístico e mestre em Reiki. Possui diversos livros publicados sobre Umbanda e terapia holística.

Trecho:

Com um sorriso e outro leve toque, meu Mentor fechou a tela etérea.
- Bom trabalho, Miguel. Devagarinho e apesar de tantos séculos de desregramento de ambos os lados, isto é, por parte dos que apresentam o corpo humano como algo pecaminoso e dos que insistem no esgotamento de todas as suas energias por meio de toda sorte de satisfações inconsciente e desequilibrada (...)
- E não apenas da questão sexual, mas em todas as outras, a internet, por exemplo, pode exaurir forças e infelizmente afastar as pessoas dos relacionamentos mais diversos como família, amigos, vizinhos, e etc. (...)
Sorri, com o pensamento em tantos amigos e filhos que vivem com o celular á mão, conectados sabe-se lá com que urgência, inclusive em aberturas de giras.


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09/02/2017

Minha Religião? Eu sou Umbandista!

Minha Religião? Eu sou Umbandista!

Muitas pessoas confundem tudo onde acontece a incorporação como sendo Umbanda. Existe muito terreiro de pura feitiçaria comandado pelo baixo astral; lugares onde se cobra pelo trabalho realizado; casas onde são feitas amarrações, demandas e magias negativas; locais que prometem milagres e comercializam a fé alheia … e para tudo isso é usado o nome da Umbanda! Por esse motivo o povo umbandista é discriminado, ironizado e ridicularizado. Somos julgados e analisados a todo momento pois as pessoas nos olham com medo, insegurança e desconfiança já imaginando “o perigo” que será a convivência com um umbandista.

Tais fatos nos levam, muitas vezes, a negar a Umbanda, afinal, ser “espírita” ou católico é mais fácil e não causa tantos arrepios. Médiuns com grande capacidade espiritual costumam fugir dos centros umbandistas ou quando assumem sua religiosidade dentro da Umbanda enfrentam o medo do novo, a contrariedade da família e ainda precisam estar todo tempo atentos aos ataques do baixo astral que não quer, entre outros motivos, a evolução espiritual do médium.

Precisamos mudar essa imagem negativa da Umbanda e para isso temos todos que ter sempre em mente que a Umbanda é uma religião que prega as mesmas verdades e busca a mesma paz de espírito que todas as outras religiões. Umbanda é reforma íntima, respeito, dedicação, disciplina e superação. Umbanda é pureza, simplicidade, força, é a conscientização sobre o Bem e o Mal. Umbanda não é milagre, mas merecimento. É estudo e consciência e não comodismo ou achismo. É respeito à natureza, pois Umbanda é natureza. Umbanda é fé, amor, conhecimento, justiça, lei, evolução, geração e a prática da caridade em todas as formas. É a conscientização de que cada pessoa é responsável por suas atitudes, que o ato cometido sempre gera uma reação resultando em um Bem ou um Mal tanto para quem pratica como para quem recebe. Umbanda é a consciência de que o sentido da vida é a busca da perfeição espiritual e material e de que o melhor caminho para alcançarmos essa perfeição é a prática de boas atitudes ao próximo.

Ser umbandista é para poucos, é para os fortes e determinados!

Eu me orgulho de ser umbandista e bato no peito com toda a convicção, amor e respeito pois sou filha de Orixá e Eles estão em mim assim como eu estou Neles.

Axé a todos os umbandistas que assumem, amam e respeitam nossa bela religião e os Sagrados Orixás!

Mônica Caraccio




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08/02/2017

Ser Umbandista é Cansativo

Ser Umbandista é Cansativo


Como é difícil ser umbandista.

Numa primeira visita a um terreiro as pessoas costumam se deslumbrar com o espetáculo que assistem - sim, porque para muitos soa como um espetáculo. E nesse deslumbre resolvem aderir à religião.

Toda religião, quando levada a sério, requer entrega. E aí reside o problema, pois nem sempre se leva a sério o que merece tanta seriedade. Ao primeiro arrepio o sujeito já acha que está incorporando suas entidades. E mais: acha que a suposta entidade possui força e sabedoria acima das demais, que já trabalham com seus cavalos há tanto tempo no terreiro.

E quem leva a Umbanda a sério olha isso, muitas vezes se cala para evitar intrigas, mas se magoa.

O neófito procura o pai ou mãe da casa a todo instante, pelas coisas mais fúteis, para tirar as dúvidas mais triviais. Mas com alguns poucos meses na gira, já se acha no direito de criticar o dirigente e até suas entidades.

E quem leva a Umbanda a sério olha isso, muitas vezes se cala para evitar intrigas, mas se magoa.

Alguns mal sabem acender uma vela, mas recorrem ao "Pai Google de Oxalá" e fazem as mais estapafúrdias mazelas espirituais e acha que já tem conhecimento para criticar os mais experientes.

E quem leva a Umbanda a sério olha isso, muitas vezes se cala para evitar intrigas, mas se magoa.

Muitas vezes o médium em desenvolvimento não consegue resolver nem os próprios problemas, mas já usa o sagrado nome da Umbanda e dos orixás para resolver as intrigas pessoais e até intimidar pessoas de seu convívio.

E quem leva a umbanda a sério olha e isso e começa a acreditar que já não mais deve se calar.

Conselhos são dados. Os mais velhos, experientes e o (a) dirigente da casa e suas entidades tentam sutilmente avisar que a pessoa está trilhando um caminho tortuoso, mas ela se faz de desentendida.

E quem leva a Umbanda a sério - em especial o (a), já não aguentando mais que usem o nome de sua sagrada crença para fins profanos, coloca a pessoa no seu devido lugar.

Aí essa pessoa deixa a casa, cuspindo no prato em que comeu, maldizendo a todos e reclamando que não foi acolhida e que faltou paciência com seu aprendizado.

E quem leva a Umbanda a sério respira fundo e parte para uma nova missão, mesmo sabendo que o seu prêmio pode ser a maledicência e a ingratidão. Às vezes cansa ser umbandista.

Douglas Fersan



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01/02/2017

Livro: Umbanda de Almas e Angola

Livro: Umbanda de Almas e Angola


Apresentação do Livro

O livro Umbanda de Almas e Angola – Ritos, Magia e Africanidade é resultado de uma longa pesquisa, envolvendo Terreiros, Pais e Mães de Santo, Organizações não-governamentais e demais pessoas ligadas ao Ritual de Almas e Angola.

Numa linguagem simples e informal, fundamenta-se em depoimentos e entrevistas realizadas durante inúmeras visitas, na maioria das vezes, em horários diferentes dos trabalhos espirituais, possibilitando um contato mais direto com os entrevistados. 

Num primeiro momento, com apoio do Conselho Estadual Cristão de Umbanda e Cultos Afro-brasileiros de Santa Catarina – CEUCASC, a pesquisa estendeu-se a todo o Brasil, porém, em sua fase conclusiva, restringiu-se aos Terreiros localizados em Santa Catarina, por serem hoje referências para a Umbanda de Almas e Angola. 

Ter minha mãe entre as yalorixás de Almas e Angola e ao mesmo tempo zeladora de uma casa de santo, foi um fator determinante para a execução e conclusão dessa pesquisa, que faz uma retrospectiva do Ritual de Almas e Angola, resgatando suas particularidades e fundamentações filosófico-religiosas. 

O livro está dividido em quatro partes: a primeira tem como foco a Umbanda fazendo uma referência à religião afro-brasileira que norteia Almas e Angola desde o seu surgimento no Rio de Janeiro, até os dias atuais em Santa Catarina; na segunda parte, são abordados temas pertinentes ao Ritual de Almas e Angola, objetivando retratar um pouco de sua história, cotidiano, organização e hierarquia, possibilitando, assim, uma visão de conjunto; a terceira parte é dedicada à Tenda Espírita Caboclo Cobra Verde por ter servido de local onde foi possível aliar teoria e prática; e a quarta e última parte traz a tona questões polêmicas envolvendo os novos paradigmas de Almas e Angola e a formação holística para Pais e Mães de Santo. 

Acredito que o resultado final deste trabalho será de muita utilidade, principalmente para os seguidores de Almas e Angola. Penso também, que servirá de referência para estudiosos interessados na religiosidade afro-brasileira. 

Apesar do uso de uma linguagem coloquial e de sua informalidade, possui importantes registros que estavam se perdendo no tempo e no espaço. Entregar esta obra pronta é ter a sensação de dever cumprido.

Um forte axé! 
O autor





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Consulentes na Umbanda

Consulentes na Umbanda

Muitas pessoas chegam aos Centros Umbandistas, assim como acontece nos diversos templos religiosos, em busca de orientação espiritual, em busca de preencher seus corações, em busca da compreensão sobre Deus e sobre a vida.... Mas a maioria absoluta chega buscando auxílio. Nada mais natural do que procurarmos ajuda quando mais necessitamos. É para isso que a Umbanda existe, pregando a caridade pura e irrestrita!

Os Templos Umbandistas funcionam como verdadeiros hospitais para almas machucadas. Eles são habilitados a cuidar, tratar e, principalmente, ensinar a prevenir. Da mesma forma que os médicos cuidam do corpo, as entidades de luz tratam das feridas de nossas almas e procuram nos aplicar remédios que vão preencher o vazio que há dentro de cada um de nós...

Como costumamos ouvir por aí, existe um remédio para cada tipo de necessidade... E por mais que os remédios, por vezes, não tenham um gosto doce como esperamos encontrar quando precisamos, eles atuam diretamente na cura da mazela que nos incomoda, mesmo que não consigamos enxergar. Eles fortalecem nosso corpo, dão força ao nosso sistema imunológico, combatem os vírus e bactérias que não vemos e nos preparam para resistirmos aos seus ataques sem que fiquemos dependentes de sua utilização. Assim também é o tratamento espiritual.

As Entidades de Luz enxergam em nós os sintomas que ainda não conseguimos identificar. Observam manchas em nossos corpos fluídicos que podem dizer muito mais do que conseguimos imaginar. E a partir do que observam, aplicam a cada um de nós o tratamento que precisamos para curar nossos males espirituais. Nem sempre ouvimos o que esperamos, nem sempre somos tratados como achamos que fazemos jus... Mas com toda certeza, se formos humildes o suficiente para aceitar as nossas limitações e tivermos a nossa fé fortalecida em nosso Pai Celestial, no seu devido tempo, a luz Divina alcançará nossos corações e nos libertará daquilo que não buscamos para nós mesmos.

Observem que só nos curamos quando não buscamos o mal para nós. As entidades praticam a caridade através da manifestação do amor. Transmitem, aos que as procuram, tudo de si e do que sabem para auxiliar aos que necessitam. Entretanto, é parte fundamental do tratamento, que acreditemos na cura e paremos de buscar as fontes causadoras de nossas angústias. Boas energias são atraídas com bons pensamentos. Boas conquistas são alcançadas com boas atitudes. Querer se curar é fundamental para que obtenhamos bons resultados.

O tratamento na Umbanda acontece dentro da verdade de cada um. Toda Casa de Umbanda que segue os verdadeiros fundamentos da prática do amor e da caridade é protegida e imantada por Entidades de Luz que guardam e cercam o local de trabalho. Elas fazem a segurança contra a entrada de outros Espíritos que, por vezes, não nutrem os mesmos objetivos que a corrente da casa. Porém, há algo muito respeitado que se chama Livre Arbítrio. É esse Livre Arbítrio que nos permite decidir se queremos a proteção que nos é generosamente ofertada quando vibramos junto com a corrente de fé formada nos Templos ou se queremos atrair para perto de nós as energias inferiores que estão externas à Casa.

Aí nos perguntamos... Mas a guarda não teria que ser mais forte do que isso? Independente da minha vontade eu não teria que ser protegido? É nesse ponto que lembro mais uma vez do seu Livre Arbítrio. A Casa Umbandista e todos os irmãos que participam das reuniões são e sempre serão protegidos. Contudo, se você, individualmente, decidir por atrair más energias, pensamentos negativos ou se concentrar em sentir algo que destoe da corrente que se forma na casa, com certeza exercerá o seu direito de atrair para você aquilo que você procura, sem que seja permitido emanar para os outros, o que você busca para si. É tudo uma questão de escolha e fé.

Todos aqueles que chegam a uma Casa Umbandista fundamentada e se sentam na assistência da mesma, fazem parte da corrente energética da Casa. Porém, como já nos ensinou o Mentor de Chico, Emmanuel, é preciso sempre atentar para três questões muito importantes: a Disciplina, a Disciplina e a Disciplina. Por isso, em uma Casa Umbandista, mesmo que você sinta que seus guias espirituais estão próximos de você (pois eles com certeza estão), eles não serão indisciplinados para querer que você incorpore se não for orientado a isso pela Dirigência da Casa ou pelos Guias Chefes.

Todos nós temos o controle sobre nosso corpo e sobre as sensações que percebemos. Sentir aproximação espiritual é bastante normal quando fazemos parte da corrente de um Centro Espírita, alguns sentem mais, outros menos. Portanto, se você está sentado na assistência, tenha certeza de que está protegido e de que os seus guias espirituais, dado o grau evolutivo bastante avançado que possuem, respeitarão a disciplina da Casa e incorporarão quando e se for dado permissão pela Casa. Nesse momento então, você será chamado pelas entidades para adentrar o salão de gira e elas pedirão que você se concentre para que haja a incorporação. Isso não acontece sem a sua vontade e nem muito menos, sem a permissão da Casa.

Outra situação que algumas vezes observamos nos dias de atendimento é o consulente chegar dizendo que não está se sentindo bem e não conter a sua ansiedade para que chegue a hora de ser tratado. Entretanto, como diz nossa Guia espiritual, Vovó Antonieta, “Alguém já viu um atestado de óbito em que na causa da morte esteja escrito: ESPÍRITO?” Acho muito improvável, não é? Todos nós podemos aguardar o momento de sermos chamados para tratamento. E, além disso, quando há algo que realmente não possa esperar (o que realmente pode acontecer), a própria Casa se encarrega de socorrer imediatamente, sob a orientação dos Guias de Luz. Por isso, temos que confiar na Casa que frequentamos, nas Entidades de Luz que se manifestam em nome de Deus, nos Médiuns da corrente e na firmeza da Guarda Espiritual que nos cerca.

Quando qualquer pessoa chega à Casa Umbandista, automaticamente ela já está sendo tratada. A casa é firmada e protegida para que nenhuma energia inferior possa atuar sobre quem não esteja procurando por isso. Se você busca por auxílio, aprenda a aguardar pelo remédio... Aquilo que você acha que precisa, nem sempre é o que você realmente precisa. Se você vai ao médico tratar um problema de saúde, não deve esperar que ele aplique a você o tratamento que você acha que funciona... Se não pra que ir ao médico se você já sabe o seu tratamento, não é mesmo?

Por diversas vezes já vi em Nossa Casa, pessoas chegarem à assistência e começarem a manifestar algo que afirmam ser uma incorporação, começarem a sacudir seus corpos como se uma força do além tomasse conta delas contra sua própria vontade... Mas como vimos, nada acontece contra a vontade de ninguém. Se você ficar atraindo energias para você, com certeza elas se aproximarão e, com certeza, você as sentirá! Contudo, não esqueça do alto nível de disciplina que os Bons Espíritos possuem e no respeito à Casa que com certeza têm... Baseados nisso, entendemos que se algo fugir ao que permite a Casa, não são os Espíritos de Luz que estão atuando sobre você! Nesse caso, como Vovó costuma nos ensinar, aquele Espírito que não respeita o solo sagrado que adentra, não merece atenção dos que trabalham pelo bem. No mesmo momento em que tenta chamar atenção com suas más condutas, não merece receber atenção daqueles que se dispõem à prática despretensiosa do bem. E assim, acabam por desistir de seus intentos...

Então você está querendo dizer que não há como Espíritos inferiores entrarem na Casa se um médium não ficar atraindo sua energia para si? Não foi isso que disse. Um Templo Umbandista, por ser um pronto-socorro espiritual, atende tanto aos encarnados quanto aos Espíritos que precisam de tratamento. Todavia, quando eles precisam de tratamento, são trazidos pelos próprios Espíritos de Luz, que visam alcançar a melhora das condições desses seres ainda tão materializados e ligados às energias terrenas e também daquelas pessoas que eles possam estar obsidiando (o famoso encosto). Assim, recebem a permissão de adentrarem a Casa e, nas mãos das entidades da Casa, se apresentam para que possam ser tratados e conduzidos aos seus lugares de destino. Esses Espíritos inferiores, sim, tem a permissão de estar dentro do Templo, por tempo determinado e com uma finalidade específica. De outra forma, não.

Bom irmãos, espero ter ajudado na compreensão desse aspecto tão importante da nossa religião. Espero que compreendamos a graça de sermos tratados pelas entidades de Luz e que tenhamos sempre humildade suficiente para aceitar o tratamento que nos for designado, com bastante fé, alegria e resignação.
Um forte abraço a todos...
Com amor,

Nise - CEENC




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23/01/2017

Ação dos Guias em uma Gira de Umbanda

Ação dos Guias em uma Gira de Umbanda

Importância de se manter elevados os pensamentos em uma gira 
de Umbanda para facilitar os trabalhos dos guias em seu benefício 
(uma das orientações dadas à assistência durante as reuniões da Tulca). 
(Grifo nosso)


(...) Reunidos os médiuns, Sérgio fez a defumação do ambiente, queimando ervas cujas energias, manipuladas pelos Guias espirituais, iam dissolvendo as impurezas espirituais e atraindo energias mais sutis. Datada do dom da vidência, Eleonora percebia as nuvens cinzentas e as crostas astrais desmanchando-se sob a ação da fumaça impregnada do princípio ativo das ervas que estavam sendo queimadas. Em alguns médiuns, particularmente, a ação era mais forte, devido ao baixo teor vibratório de seus pensamentos.

Com o ambiente assim purificado, os espíritos dos caboclos, que há muito já se encontravam no local, atuando no plano astral correspondente, começaram a espargir glóbulos brancos e minúsculos, parecidos com flocos brilhantes de algodão. Eram milhares de pontinhos, atirados pelas mãos dos caboclos e caboclas, fazendo o efeito de um chuva nívea, refrescante para a alma.

Algumas pessoas, mais receptivas, imediatamente sentiram o bem-estar que aquela torrente de luz causava. Outras, porém, ainda um pouco mais endurecidas, deixavam-na passar despercebida. Eram essas as mais necessitadas, aquelas que mais atraiam a atenção dos Guias, que iam aplicando passes em todos os presentes, demorando-se um pouco mais na energização dos mais enfermos, fosse do corpo ou da alma.

Ação dos Guias em uma Gira de Umbanda
Há, nos Templos de qualquer religião voltada para o crescimento do ser humano, seres iluminados que atuam sobre os encarnados, ajudando-os a reequilibrar as suas forças físicas, mentais e emocionais. Essas entidades, contudo, não agem sozinhas. Necessitam do concurso dos assistentes para um resultado mais eficaz. Cada pessoa está em condições de ajudar a si mesma contribuindo com seus pensamentos, palavras e atitudes. A concentração, o silêncio e a vigília são caminho fáceis para a penetração das energias derramadas pelos Guias.

Em especial nas casas de Umbanda, onde o julgamento e a crítica decorrem da falta de conhecimento acerca dos rituais, essa necessidade se redobra. A curiosidade leva muitos a visitarem os centros espíritas sem que haja, realmente, o envolvimento da fé. Nesses casos, a postura mais adequada é a observação sem julgamentos. Todos são livres para frequentar qualquer lugar de culto, desde que o façam com respeito. Pois é do pensamento das pessoas, sobretudo aqueles de crítica, deboche e arrogância, que os espíritos mais empedernidos retiram forças para tumultuar e atrapalhar o desenvolvimento dos trabalhos, dificultando a atuação dos Guias dedicados ao trabalho sério.

Trecho do livro "Jurema das Matas" / Leonel - Mônica de Castro






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22/01/2017

Homenagem a Oxóssi 2017

SARAVÁ OXÓSSI! 

Orixá do dinamismo, da vitalidade, da perseverança, da lealdade, da fartura, da saúde e do conhecimento! Salve a sua força! Dai-nos o teu axé!
Okê Arô!

Oxóssi 2017

Oxóssi 2017

Oxóssi 2017

Oxóssi 2017

Oxóssi 2017

Oxóssi 2017

Oxóssi 2017

Oxóssi 2017

Oxóssi 2017

Oxóssi 2017

Oxóssi 2017

Família Tulca em Gira festiva em 21/01/2017! Obrigado a todos pela participação e carinho!



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16/01/2017

Umbandista de Internet


Internet é terra de ninguém, isso é fato.

Posso escrever aqui o que eu quiser sem que se comprove a veracidade. Qualquer um pode publicar os maiores absurdos em blogs, sites pessoais, facebook, sem que ninguém fiscalize e comprove se as informações ali contidas são fidedignas. Essas informações podem se espalhar livremente (ou viralizar, como se diz em linguagem de internet) e muitos podem tomá-las como autênticas. Alguns passam até a defender esses impropérios como verdades absolutas e questionáveis.

Quando se trata da nossa religião, a Umbanda, a situação fica ainda mais perigosa.
Muitos caem na ilusão de buscar informações via internet. Em primeiro lugar se esquecem do que foi dito logo acima: que a internet é livre, é terra de ninguém e cada um publica nela o que bem entender, inclusive informações falsas. Esquecem também que já que a Umbanda não possui uma "Bíblia" ou um código de conduta, cada casa possui suas particularidades. Então, se você busca informações na internet, pode até encontrar algumas que sejam sérias e verdadeiras, mas que não se adaptam à liturgia da casa que você frequenta.

A situação fica pior quando a pessoa passa a buscar informações sobre a "sua" entidade na internet. Experimentem encontrar a história do Exu Caveira, do baiano Zé do Coco ou de qualquer outra entidade. Encontrarão pelo menos três histórias diferentes para cada uma delas (lembre-se que as entidades trabalham em falanges e cada uma delas que pertence a essa falange possui sua própria individualidade e história).

Só é possível piorar a situação se você tentar descobrir o ponto riscado da sua entidade via internet. Aí o caldo entorna de vez... Pontos riscados, além de serem a assinatura das entidades, são os portais abertos por elas. Aí você "estuda" (sim, entre aspas mesmo) pela internet e passa a reproduzir o ponto que viu em um site, mas esse site não é confiável e aquele ponto não corresponde à realidade.
Lascou... você sabe para quem abriu um portal?
Nem eu. E prefiro não saber. Deixe que a própria entidade risque seu ponto, jamais tente passar à frente dela para isso.

Esses foram apenas alguns exemplos dos perigos que se corre quando se fala em estudar a Umbanda pela internet. Claro que não podemos descartar totalmente esse instrumento tecnológico, mas jamais o substitua pela experiência.

Então se você quer estudar a Umbanda, o faça em seu terreiro. Sente-se aos pés de alguma entidade e converse com ela. Observe a forma de agir e trabalhar quando elas estiverem em terra. Camboneie bastante (esse deveria ser o estágio obrigatório dessa faculdade chamada Umbanda), pergunte aos mais velhos e experientes. Mas jamais pense que você sabe muito por ter pesquisado na internet, pois você pode ter perdido seu tempo e pior, pode estar reproduzindo rituais e comportamentos que não condizem com a realidade da nossa religião.

Douglas Fersan





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09/01/2017

Intolerância Dentro do Terreiro


Intolerância dentro do terreiro

Outro dia, em conversa com o Pai Pequeno, comentamos que as maiores demandas que um terreiro enfrenta não são as vindas de fora. Essas são apenas “demandas oportunistas”, que aproveitam os enfraquecimentos causados pelas demandas verdadeiras para se instalarem. E quais seriam as “verdadeiras”? As verdadeiras, as mais difíceis de se resolver, as que desgastam mais e que mais abalam as estruturas espirituais da casa são as demandas INTERNAS, particularmente aquelas que envolvem filhos do mesmo terreiro.

Não estou falando de demandas espirituais no sentido literal, ou seja, de uma pessoa fazer um trabalho contra outra dentro do mesmo terreiro. Não! Isso é tão fora de contexto que não vou nem considerar nas minhas observações. Chamo de “demanda interna” as broncas, os ódios, as resmunguices, os olhares enviesados, o cochicho escondido, o rosto virado, o “não falo com”, e outras coisas parecidas. E antes de eu continuar, já peço: NÃO PARE DE LER! Pode ser que eu esteja falando de você e para você, e gostaria que prestasse atenção! É importante!

A primeira reação da maioria das pessoas, nesse momento, é pensar: “É mesmo! Esse assunto é muito importante, e que bom que está sendo abordado aqui, porque já vi que Fulano age assim com Beltrano, e Beltrano age da mesma forma com Sicrano.” Se o seu pensamento foi esse, caro leitor, eu repito: NÃO! Não é do Fulano e nem de Beltrano que estou falando! É de você! Sim, você mesmo! Aí, dito isso, você deve estar pensando: “falando de mim? Não mesmo! Eu não ajo assim com ninguém, a não ser com tal pessoa, mas só porque ele (a) faz assim comigo...” Outros dirão: “Ah... só faço isso quando tenho razão...” E outros: “Faço porque não tolero algumas coisas, não tenho sangue de barata...” Ui! Foram três chutes na canela, se você não percebeu... Então, por isso, vamos lá! Vamos tentar deixar as coisas mais claras!

Vamos começar falando de você! Sim, falando de você que procurou um terreiro de Umbanda porque reconheceu-se necessitado de auxílio para desenvolver-se mediunicamente e crescer espiritualmente e moralmente. Naquele dia em que iniciou-se na Umbanda, você desejou aprimorar sua mediunidade e se tornar uma pessoa melhor, lembra? E isso, porque você olhou para trás e falou: “já andei por tantos lugares e já fiz tanta coisa errada... Quero mudar! Quero evoluir!” Aliás, “evoluir” é a palavra que a maioria fala. E o “evoluir” significa “conseguir errar menos”. E quantas vezes você já errou em sua vida? Quantas vezes você falou algo de que se arrependeu depois? Quantas atitudes você não teria tomado se pudesse voltar no tempo? E sabe por que você errou tanto? Eu sei: por ignorância! Não foi porque você é mau! Em toda a sua vida, você só quis ser feliz mas, por não saber o caminho certo, muitas vezes optou pelo errado! Aquela palavra áspera que você falou para alguém foi porque, naquele momento, você achou que era o melhor a ser dito! Aquela falta grave só foi cometida porque a sua consciência, naquele momento, não viu nada demais naquela ação... E as percepções dos erros que cometeu só vieram depois de ver o desfecho das coisas e sofrer as consequências, não foi? Pois é... É assim que aprendemos... Nós erramos, sofremos as consequências, para só depois aprendermos o que não deveríamos ter feito... Isso acontece com você, acontece comigo e... acontece com todos, incluindo com seu irmão de terreiro!

Você – tenho certeza – ficaria muito grato se as pessoas que você magoou, aquelas para quem você falou palavras ásperas (lembra daquele momento em que você estava irritado?), ou que sofreram por alguma atitude errada sua, conseguissem ter esse pensamento a seu respeito, e entendessem que tudo o que você fez, não o fez por maldade, que você tem boas intenções, mas que erra somente por ignorância, na tentativa de ser feliz... E continuassem a te amar e a desejar tudo de bom para você... Não seria ótimo? Pois é! Isso, todos nós gostaríamos em relação a nós mesmos! Mas e em relação aos outros?

Se nós erramos por ignorância, por que não podemos aceitar que os outros também sejam ignorantes e, por isso, tenham o direito de também errar?

Se nós queremos ser compreendidos em nossas limitações, por que não entender que as limitações dos outros também devem ser compreendidas?

Se nós, independente das aparências, estamos fazendo força para melhorar, por que não entender que os outros, mesmo que não pareçam, também estão tentando se superar?

Se nós esperamos que tolerem nossos defeitos, por que não tolerar os dos outros?

Eu sei o porquê de tudo isso! Sabe qual é a razão? É o EGO! O ego que não deixa tolerar os erros dos outros; o ego que não deixa “levar desaforo para casa”; o ego que fala: “fui ofendido e não posso aceitar isso...” e ainda se auto justifica com a frase: “tenho gênio mesmo!” Enfim, o culpado de tudo é o seu ego que impede você de ver que o outro que lhe ofendeu é um ser igualzinho a você, que erra por ignorância, na tentativa de ser feliz, e que irá aprender a ser melhor conforme sofrer as consequências dos seus atos.

Tem gente que ao chegar nesse ponto da leitura deve pensar: “eu tenho muitos defeitos sim, mas nunca fiz o que Fulano faz...” Engano seu, meu amigo! Pode ser que você hoje não faça, ou por falta de oportunidade ou porque já fez no passado (mesmo que tenha sido em outra encarnação), sofreu as consequências e, com isso, aprendeu que não se deve fazer... Em contrapartida, você tem muitos outros defeitos que podem ser repugnantes para outras pessoas e, para você, é só um defeitozinho....

Aí, pode ser que você fale: “Ah... eu sou assim mesmo, tem coisas que não tolero e vou precisar de muitas encarnações para ver de outra forma!”. Ué, mas para quê mesmo você procurou a Umbanda? Não foi para tentar ser melhor? Quando é que vai começar a praticar? Instrução espiritual e moral não faltam. O Preto-Velho fala da humildade, do perdão... E se você já o recebe, pode ser que fale através da sua boca... O Caboclo fala da fraternidade, a Criança da pureza, o Exu da compreensão... E o que você leva disso tudo para você? O que os Guias pregam só serve naqueles momentos dentro da gira? Quem é que, de fato, está tentando ser melhor assim?

Cadê a compreensão dos limites dos outros? Cadê o esforço para entender a ignorância alheia? Onde está a consciência de que todos somos seres imperfeitos e em evolução?

Tem gente que fala: “Ok! Sendo assim, vou passar a tratar normalmente o fulano aqui dentro do terreiro, mas lá fora, não quero assunto...” Ué... Existe “meia evolução”? Quem quer evoluir escolhe hora e local para tentar ser compreensivo e amar?

E você? Já se localizou na leitura deste texto? Tomara realmente que ele não sirva para você! Mas se você ainda tem dúvidas, deixa eu te ajudar:
Há alguém dentro do terreiro com quem você não fale de propósito?
Você se reúne com pessoas ou participa de algum grupo virtual onde se aproveita para comentar defeitos dos outros?
Há alguém dentro do terreiro que você não convidaria para passar uma tarde com você?
Você já se pegou postando indiretas na internet, pensando em alguém do terreiro?

Se você respondeu “sim” a algum dos itens acima, é bom verificar seus sentimentos, pois há indícios de que você ainda está com dificuldades em melhorar, perdoar, amar e ver seus irmãos com outros olhos, procurando compreender os limites e a ignorância de cada um...
Estou ouvindo alguém dizer: “Já tentei tratar Fulano melhor, mas ele não tem jeito!” E o seu comportamento tem que depender do comportamento do outro? Você quer ser melhor pelos outros ou para ficar em paz com a sua consciência e conseguir a tal da “evolução”? Imagine se Jesus amasse e tratasse bem somente os bons e, aos maus, retribuísse com grosseria ou desprezo? Como será que você seria tratado por ele?

Outros falam: “Fulano não age certo! O correto seria daquela forma!” Não espere dos outros reações que VOCÊ teria!Cada um tem um grau de entendimento e seus próprios limites! No futuro, com as consequências dos atos, é que cada um vai aprendendo mais e ampliando sua visão! E você, já está se esforçando para ver dessa forma, mais ampla?

Há, ainda, os que dizem: “Mas eu não sou obrigado a gostar de Fulano ou a querê-lo perto de mim!” Sim, meu filho (a), você não é obrigado a nada! Mas quem é que queria mesmo se superar e evoluir? Aliás, foi para isso que você entrou para o terreiro de Umbanda, lembra? Ninguém irá te cobrar por isso, mas até onde vai realmente sua vontade de crescer? Ela vai só até onde começam o ego e a intolerância? Bom, a solução de tudo isso é simples: basta praticar o que os seus próprios Guias (ou os dos seus irmãos, caso você ainda não incorpore) ensinam: amar, perdoar, compreender, não julgar, ajudar, etc. Fazendo assim, no final das contas todos saem ganhando! O terreiro ganha mais fraternidade; o “fulano” ganha os seus exemplos; e você ganha por estar sendo melhor, conseguindo se superar!

E, se com tudo isso, ainda não te convenci, leia as palavras abaixo e reflita sobre cada frase. Não pule e nem diga para você: “ah, já conheço...”. Não! Leia de verdade, e veja onde você se encaixa e o que falta encaixar. E não pense que estou falando de outra pessoa não! Estou falando de você! Pois este texto serve para todos! Ah! E depois releia tudo outra vez!

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ÓDIO, que eu leve o AMOR;
Onde houver OFENSA, que eu leve o PERDÃO;
Onde houver DISCÓRDIA, que eu leve a UNIÃO;
Onde houver DÚVIDA, que eu leve a FÉ;
Onde houver ERRO, que eu leve a VERDADE;
Onde houver DESESPERO, que eu leve a ESPERANÇA;
Onde houver TRISTEZA, que eu leve ALEGRIA;
Onde houver TREVAS, que eu leve a LUZ.
Ó mestre, fazei que eu procure mais CONSOLAR que ser consolado;
COMPREENDER, que ser compreendido;
AMAR, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive
para a Vida Eterna!

E só para finalizar: Nenhum de nós é perfeito! Nem eu, nem você e nem o nosso irmão de terreiro! Mas temos que nos esforçar por nos superarmos! Temos que ganhar a medalha de ouro do autocontrole! Temos que tentar fazer com que a consciência supere sempre a paixão! E não podemos terminar nossa história assumindo para nós a “Síndrome de Gabriela”, sem querermos vencer nossos limites, sem sairmos da zona de conforto, justificando nossos destemperos nas condutas dos outros e, simplesmente, aceitando passivamente a forma como somos atualmente. Não! Essa seria a Gabriela de Jorge Amado; e ela diria: “eu nasci assim, eu cresci assim e vou ser sempre assim!”. Nós não! Não mesmo!

Se algo não ficou claro, leia outra vez!

Tata Luis



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04/01/2017

Sobre o Linguajar das Entidades de Umbanda

Caboclos e Pretos Velhos adotaram a forma simples de falar em sinal de humildade, numa simbologia clara de que a Umbanda estaria voltada para os simples e humildes de coração. Atualmente, além desse motivo, existe a questão cultural, pois muitos são aqueles que, acostumados a esse linguajar, teriam dificuldades em crer na força de espíritos de Umbanda que falassem como pessoas cultas e letradas. Sendo a religião dos humildes, ainda hoje subsiste a crença  nessa característica peculiar de humildade. As entidades de Umbanda, todavia, podem conversar naturalmente e possuem conhecimentos muito mais avançados do que se pode supor.

Trecho do livro "Jurema das Matas" / Leonel - Mônica de Castro





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