janeiro 2023 - Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

30/01/2023

Surra de Guias na Umbanda

Surra de Guias na Umbanda


Com certeza você já escutou algumas histórias a respeito. Questionamos, isso é verdade? Acontece mesmo?

É preciso dentro da prática da mediunidade se usar do bom senso, sabendo quando é o médium e quando é o Guia.

Ainda hoje, a mediunidade de Umbanda é encarada como algo fantástico, missionário e ao mesmo tempo ilusivo, tanto por dirigentes "parados no tempo", quanto por médiuns "fascinados pelo fenômeno". Já é hora de reconstruirmos alguns conceitos criados e alimentados como verdades dentro da Umbanda que é linda e simples.

Médiuns de Umbanda, precisam sim de muito estudo e pesquisa dentro da questão mediúnica em geral;

Mediunidade não se desenvolve em alguns meses dentro do terreiro e sim, para ao longo da vida, pois estamos ainda sendo despertados dentro desta questão;

Guias que se propõem a fazer a caridade, aconselhar e amparar os necessitados, não se voltam e punem seus médiuns, pois existe a lei do LIVRE ARBÍTRIO que impera em nosso planeta;

Médium que assim diz estar sofrendo tais surras, precisa fazer uma revisão de seus estudos e da casa que frequenta, se assim o dirigente apoia tal ato.

Já é hora de sair da caixinha dentro da Umbanda que ainda sofre grande preconceito em função de ensinamentos que absolutamente nada tem a ver com a essência da Umbanda.

Deve-se estudar mais a proposta do CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS, resgatar a simplicidade dentro da prática Umbandista e se estudar um pouco mais a respeito das obsessões. Muitos médiuns que afirmam levar tais surras, muitas vezes estão sobre forte impacto emocional e despreparo moral em suas vidas pessoais. Se encontrando a frente de seu grupo de trabalho e não tendo argumentos para justificarem suas posturas e escolhas perante a vida desregrada que levam, culpam e responsabilizam os Guias que segundo os mesmo os punem, dando a entender que estão sobre processo de correção, quando na verdade, a verdadeira mudança ocorre com CONSCIENTIZAÇÃO e não PUNIÇÃO.

Espiritualizar a Umbanda não é somente abordarmos as questões ritualísticas, mas morais dentro da prática de terreiro e fora, com a atenção às escolhas que cada médium faz.

Guias não dão surras, somente se afastam do médium indisciplinado mas antes, com certeza, tentarão desperta-lo para que o mesmo se corrija pelo caminho mais simples.

Fica aqui a nossa dica para reflexão...

Géro Maita




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19/01/2023

Paciência no Desenvolvimento Mediúnico

Paciência no Desenvolvimento Mediúnico


É impressionante a pressa que alguns médiuns iniciantes têm, em mal entrar em um Terreiro de Umbanda, e já "sair incorporando". Entendemos a pressa do médium em "começar a fazer caridade", mas é fundamental que se entenda que não é somente "dando incorporação" que a caridade é feita. Além do mais, se este for mesmo o tipo de mediunidade da pessoa, há que se esperar e se certificar de inúmeros fatores antes de "colocar o médium para dar consulta".

É claro que cabe ao Dirigente EXPLICAR e ORIENTAR que tudo tem seu tempo e sua hora, que o desenvolvimento mediúnico não ocorre exatamente igual com todos... mas muitas pessoas ficam dizendo que antes de entrar para o terreiro incorporavam "por nada", no trabalho, na escola, lendo, etc, praticamente exigindo ou "culpando" o Terreiro por não estar incorporando agora.

Por que isto acontece? Simples. Enquanto o médium não entra para uma corrente, a sua mediunidade fica absolutamente sem disciplina e sem doutrina, a partir do momento que ingressa, que passa a fazer parte da corrente de um terreiro, tanto médium quanto entidades passarão por um processo de adaptação e aprendizado, que visa disciplinar tanto um quanto outro. Além do mais, como ter certeza que era realmente incorporação e não simples animismo, ou descontrole emocional e nervoso?

É fundamental esse tempo, para que todas as orientações possam ser absorvidas e compreendidas. Apressar qualquer processo de desenvolvimento mediúnico, querer queimar etapas, que se existem, são importantes, é certamente colocar em risco todo o processo. Lições que deveriam ser absorvidas, são apenas ultrapassadas, sem a devida confirmação de aprendizado. Precipitar o processo pode acarretar em desânimo e frustração no futuro, pode transformar um bom médium num embusteiro, num vaidoso e talvez até fazendo com que se desvie do caminho, culpando a Umbanda pela incompetência do dirigente em explicar e orientar e do médium em esperar. Além do mais, quando isto acontece é justamente para se ver a determinação do médium, se ele realmente deseja fazer caridade, ser umbandista, ou está apenas empolgado.

Portanto lembrem-se, quando tratamos de desenvolvimento mediúnico falamos em processo, onde a pressa é inimiga da compreensão e, consequentemente, da evolução.

Mãe Iassan Ayporê Pery



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